terça-feira, 8 de novembro de 2011

E assim caminha o Brasil!

E hoje o sol tá lindo, e o dia tá indo, lindo! E em Sampa os caras que lutaram por uma causa sem causa que só causa, arredaram o pé da reitoria e pararam de encher o saco e atrapalhar quem quer trabalhar.
Enquanto isso Neymar deve tá comemorando até hoje o espetáculo que fez em campo. Caraca! Sou fã desse cara, quando o Santos joga quero assistir, só prá ver o Neymar jogar. Ele é muito craque, muito mesmo. Adooooooooro!
E o Neymar arrasando, e os caras perturbando por uma causa sem causa que só causa. Que galerinha chata.
Daí , profissional maneiro, trabalhando para uma reportagem maneira leva um tiro de fuzil e morre. Que merda! E os caras lá, enchendo o saco porque querem que o Brasil aceita um dos motivos que causa esse caos no país. Mortes indefesas e injustas. Por que eles não invadem as comunidades e fincam o pé por lá brigando por paz. Será que eles conseguiram perceber diante da morte do cinegrafista Gelson Domingos, que remar contra a maré é causar mais estragos onde não conseguimos arrumar os anteriores?
Que galera chata e sem foco!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PEÇA PROCURA-SE UM AMIGO



Encontrei mais esse no youtube. Que saudades...eu dançando em espetaculo infantil.
Esse é o Procura-se um Amigo que ficou em cartaz no canecão.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Peça: "PROCURA-SE UM AMIGO"



Um trabalho de um musical maneiro!
Eu trabalhava como atriz e fazia produção. Foi quando decidi o que realmente queria, e era produção e criação. Eu estou no cantinho da direita de quem assite dançando.
É estrano, foi legal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Marquinhos Diet - Efeito Preterito




Eu fiz Produção de Elenco nesse video-clip. Meu primeiro trabalho de produção em video. Foi muito bom, apendi muito.
Direção da Tizuka Yamasaki e Zeka Albuquerque

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MOMENTO DE CRISE?

O dia tá que recebe chuva hoje. Ta chovendo. Eu fico aqui em frente ao computador sem a mínima vontade de trabalhar. Não é por causa da chuva que estou assim, eu queria ta fazendo outra coisa, sei lá, falando de cinema, fazendo cinema, qualquer coisa que fosse cinema. E isso aqui não tem nada de cinema. Eu posso até tentar converter em cinema tudo isso aqui, eu poderia ta fazendo um roteiro sobre tudo isso, e mais um monte de coisas. Não posso, estou tendo de me ocupar em outra coisa, e quando se faz outra coisa não dá prá fazer cinema. Tá rolando um festival de cinema, e eu não quero ir ao festival de cinema, até porque não é bem um festival, é um conjunto de pessoas privilegiadas que privilegiam alguns que sempre são os mesmos privilegiados nessa coisa que chamam de festival. Quero ficar de mal com o cinema, é tive que parar de aprender a fazer cinema porque nunca consigo nem um emprego de contra-regra, e o pior, tem gente que nem sabe o que é um filme e ta sempre trabalhando com filmes. A vida é assim, tem deputado eleito que nem sabe o que deve fazer por ser deputado. Daí que o cara chega a deputado e só se lembra que é privilegiado. E usa e abusa dos privilégios. Em tudo no país que nasci e aprendi a respeitar entre um hino nacional e outro às quartas na escola, toda profissão é assim. É, não me ensinaram entre um hino e outro nas quartas na escola, em como ter aceitação prá tanta sacanagem. Daí fico assim, hoje não quero trabalhar, to em crise existencial. As vezes quero ir ao festival, e decido não ir. Daí penso, ir prá que? Por que? Assistir a que? Aos mesmos caras sendo homenageados, observar logos de patrocínios hipócritas? Não, não vou ao festival. Tô pouco me lixando se tem filme bom ou extraordinário; to em crise existencial. Todo mundo acusa aquela galera vida fácil que fica caminhando disfarçada de representante do povo lá pelas bandas de Brasilia. Eles são o reflexo de tudo que vivemos. Como se ganha dinheiro de bobeira prá consumar bobeira nesse país. É, eu aprendi a respeitar o meu país entre um hino e outro às quartas na escola. Eu acredito em tudo que me falam, em tudo que vejo, não julgo, até porque não me leva a nada julgar; mas falo sobre o que ouço e o que vejo e leio, acredito, então falo em coisas que acredito. Como por exemplo, quando vi na Bíblia pela primeira vez quando criança uma ilustaração de Abraão levantando uma faca para matar seu filho sentado em uma pedra. É, eu vi, li, e acreditei. Abraão ia matar seu filho. Por muito tempo olhava o meu pai chegar em casa e tinha medo até que ele me demonstrasse que Deus não o havia mandado me matar. Afinal ele dizia sempre o quanto acreditava em Deus e nos ensinava a acreditar em Deus. E eu acreditava tanto que tinha medo que ele ordenasse meu pai a me matar. Isso me deixou sem sono um bom tempo. Hoje eu acredito, acredito nas coisas que vejo, se vejo algo que é ruim, vou acreditar que é ruim e não adianta 500 prêmios tentar me convencer de que aquilo é bom, eu não acredito. Acredito no que vejo. Geralmente não ouço rádio, não gosto muito de ouvir rádio, não sei porque, mas decidi ouvir dentro do frescão hoje, vindo prá Barra, é, Barra, o lugar que demora a chegar e parece que nunca mais vai dar prá sair, todo dia é assim. Então, estava ouvindo rádio, daí a repórter estava dizendo que: “Os atletas estão arrasando no esporte. Não só eles mas os jogadores de futebol também. “ Juro que não entendi, será que jogador de futebol não é atleta? Pois é, acreditei no que ouvi, acreditei que a repórter não está preparada para falar em rede nacional, prá mim foi isso que ela disse, entende? E assim a coisa vai indo, surgindo, evoluindo, e seguindo; aliás nem sei porque estou dizendo essa coisa de ir, de surgir e tudo mais. Pode ser que esteja na hora de parar de escrever. Gosto de escrever, gosto de falar, e nem sempre dá prá falar, ou não dá prá ser ouvido e nem lido. Quantas pessoas devem estar lendo ou escrevendo nesse momento no país que aprendi a respeitar entre um hino nacional e outro às quartas na escola? Não faço idéia, ainda chove e ainda estou em crise existencial; ta dando vontade de ir ao cinema, posso até ir ao cinema, mas não vou ao festival de cinema. Por que não ir ao festival de cinema se gosto de fazer cinema? Não sei, EU NÃO QUERO IR AO FESTIVAL DE CINEMA. Por que tenho de ir ao festival de cinema? Não, eu não tenho de ir ao festival de cinema, até por que não quero ir. Motivos? Bastante, eu não quero ir ao festival de cinema porque não quero ir ao festival de cinema, pronto, falei. Ano passado eu fui assistir a muitos filmes no festival de cinema, ano retrasado fui a alguns, esse ano não quero ir ao festival de cinema. Por que tenho de ir? Por que muitos vão? É feio fazer cinema e não ir ao festival de cinema? É ser Cult ir ao festival? Então vou ser Curt, vou curtir não ir ao festival por opção, por não ser atraída por modismos irracionais que me fazem estar onde não quero estar no momento. Talvez ano que vem eu vá ao festival de cinema, ou amanhã, sei lá, hoje não quero ir ao festival de cinema. Como não quis ontem, e todos os outros dias nesse ano. Vou ser menos inteligente não indo ao festival? Será? Quer saber? Não vou e pronto. Estou mais preocupada em fazer cinema do que ir ao cinema no momento. Estou a dois meses pensando por onde começar a preparar a produção de um filme que quero fazer, que certamente não vai entrar em festivais, ou sei lá. Quero fazer um filme, depois penso no restante, já é trampo demais fazer um filme, ainda nem sei por onde começar, como já posso profetizar onde ele será exibido? Claro que tenho de pensar sobre isso, mas ainda não. O que mais tenho de pensar agora, é, até quando terei de ficar vindo prá Barra da Tijuca, pois enquanto vier prá cá não vai dar prá fazer filme. Então certamente esse meu projeto tem de ser pensado prá daqui a uns 18 meses. Vou acreditar que passa rápido. E passa. Ainda dá prá assistir mais uns dois festivais antes de começar a filmar. Começo a falar a palavra filmar da´uma vontade de largar tudo isso aqui e ir filmar logo, não posso, ainda não. É uma droga amadurecer, quando amadurecemos adiamos sempre os planos agraciados por um sopro de sanidade que muitas vezes não cai bem em um cérebro criativo. De repente bate um medo, uma vontade de correr e acompanhar o ritmo de meu pensamento criativo, não dá, é necessário chamar a razão e dar uma parada, mudar a marcha e ganhar tranqüilidade. É, isso se chama decisão adulta, e eu que quando tinha treze anos jurei não querer ser adulta, por que? Eu dizia: “Adultos tem problemas demais prá resolver e nunca podem ficar na fila prá ganhar doce de Cosme e Damião.” É, eu estava certa. Nunca mais entrei em uma fila em dia de Cosme e Damião, e estou sempre resolvendo problemas, e nem sempre consigo resolvê-los. Estou adulta e nem quero estar adulta, estou. Claro que é bom estar adulta, não é bom administrar a vida de adulta, mas não deixa de ser um privilégio, por que? Isso eu não sei. Ainda não alcancei a sabedoria de encontra r resposta prá tudo. É isso, estou ficando chata, porque estou falando de ser adulto, maturidade e essas coisas; papo de quem não tem inspiração. Parei!


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

E A LAPA? O QUE SERÁ DA LAPA?



Hoje o dia estava cheio de sol, agora apresenta céu nublado. É, tudo é assim, tudo muda, e a Lapa infelizmente precisa mudar, mudar urgente! Prá bem longe da civilização. A Lapa que estou dizendo é aquela Lapa que festeja noitadas sensacionais, uma Lapa que merece a alegria que une várias tribos, gêneros musicais; a Lapa que floresceu de um silêncio de anos na sua existência . Aí alguém pergunta: - Se é bom, prá que mudar? Pois é, a alegria vem trazendo a falta de zelo pelo habitat da alegria. Acredito que o povo não está preparado para a democracia, porque a Lapa é uma democracia. Pois é, infelizmente a falta de educação e de aprendizado real do que seja a existência e a postura de cidadania, contornado por uma ignorância totalmente imatura e cega; torna a Lapa um lugar fétido e miserável.
Passar pelas ruas da Lapa é algo cruel de bike pela manhã de sexta, sábado e domingo; é triste e doloroso. Os olhos ardem, pelo nariz penetra um misto que não tem explicação, invade a garganta em uma ardência de coisa ruim. É muito ruim morar na Lapa nesse momento, é muito ruim.
A alegria na Lapa? Que legal! O prefeito acha bacana? O governador acredita que seja ótimo prá cidade as noites Lapianas? Então vamos exportar as noitadas da Lapa para os quintais do Palácio da Cidade. Isso seria legal. E convenhamos, democrático prá caramba!
Agora, tive uma idéia. As noitadas Lapianas poderiam ser exportadas para a cidade do rock após o rock in rio; vejam bem, teria direito até aos arcos. É só contratar um bom cenógrafo e faz-se outros arcos na cidade do rock. Os ambulantes, os barzinhos todos iriam prá lá. Poderia se construir um Projac Lapiano na cidade do rock. Um cenário maravilhoso copiando os bares existentes. Assim, só iria passar por lá, ir prá lá, quem estivesse com certeza de que o mal cheiro dos mijos e cocôs fétidos não os incomadaria. Seria perfeito, a galera ia beber até cair no próprio mijo, sem atrapalhar o trânsito, sem risco de contagiar alguém com suas mijadas escrotas. Faria um cercado destes que se coloca animais irracionais na roça, nossa! Uma maravilha!
E a verdadeira Lapa? Iria ter um Glamour diferente, pistas de skate, quadras de futsal, e pista de bike. Restaurantes fechados, com banheiro, de preferência. Circo Voador? Com uma proposta mais culta, mais civilizada, prá atrair pessoas educadas.
Algumas pessoas podem ficar revoltadas com essas coisas que estou escrevendo, vai ficar porque não sente aquela coisa fétida quando sai de casa pela manhã. Não sou contra a alegria, a euforia dos amantes da noite, eu adoro as noites da Lapa, mas aí, as manhãs são tristes e leva a Lapa para uma posição decadente e desorientada. E acredito que não tenha mais controle para essa falta de educação, o jeito é dar uma forma mais justa à cidade para que, quem mora dentro dela sentir um pouco de liberdade ao respirar, saber que pode respirar e vai ser bom. Não existe remédio para a falta de respeito e educação, visto que, boas maneiras é algo que vem sendo aplicado no país lá pelos primórdios, quando ainda Rio de Janeiro estava se transformando na Capital do Brasil; e a coisa desandou de tal forma que o retrocesso nos leva de volta a quando se fazia xixi no “pinico” e jogava-se pela janela. Agora o sujeito para em frente à porta da casa de alguém, ou de alguma loja ou lanchonete fechadas e mija como se isso fosse normal, e prá ele é, não tem educação, não tem princípios.
Banheiros químicos? Prá que entrar nele? Eles mijam na porta dos banheiros.
Aliás, não quero ficar falando onde mijam ou deixam de mijar, eu quero é respirar, e seria perfeito essa bagunça toda ir prá bem longe do nariz de quem precisa de ar.
Eu queria falar sobre meu direito de respirar, eu precisava desabafar, eu preciso respirar.

Um abraço.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CORPUS CHRISTI



As lembranças que povoam em minha mente desde o dia de Corpus Christi vezes me alegram, e me reportam para um mundo gostoso que vivi, que hoje narrando parece um conto de fadas. Eu adorava os dias de Corpus Christi, uma alegria em acordar cedo e ir em busca de folhas, galhos, ajudar colar banderolas, colaborar com a decoração da rua, levar feliz borras de café, e serragem que minha mãe separava para os então artistas elaborarem seus desenhos religiosos. Me juntava às outras crianças da minha rua e corríamos para todos os lados na certeza de que estávamos sendo totalmente úteis para os adultos. E éramos, éramos uma espécie de assitentes de arte, produção, sei lá, ficávamos ligados em tudo que acontecia. Era um dia tao gostoso e tão festejado que até o almoço era mais gostoso, tínhamos sempre roupa nova para a procissão. Ou então nossas mães e irmãs mais velhas já ajeitavam as vestimentas de anjo para acompanharmos a procissão, é, as mesmas vestimentas e asas que havíamos vestido para coroar Nossa Senhora no mês de maio. Não me lembro de naquela época ficar mirando a idéia se era uma festa católica ou o que. Sei que era uma festa, e era uma festa prá Jesus. E eu particularmente gostava dele. A procissão era sempre por volta das 18h ou 19h, à partir do finalzinho da tarde as janelas de todas as casas já estavam decoradas com as colchas e toalhas de mesa mais lindas que cada um tinha em sua casa. Como era gostoso acompanhar a procissão, e ir reparando em todos os desenhos, sempre fazíamos votação após a missa do melhor desenho, claro que sempre escolhíamos um da nossa rua, e claro, que certamente nos sentíamos as crianças mais orgulhosas do mundo por ter participado de tudo aquilo. Era uma alegria, uma simplicidade para se escolher estar bem. Era um sentimento diferente dos outros dias. Era um sentimento, era como se eu penetrasse para um livro de conto de fadas e participasse da festa de algum rei ou rainha. Era assim que eu sentia. Era bom. Sinto falta desses sentimentos e desses dias. Hoje o sentimento é de saudade. No dia de Corpus Christi consegui participar de uma missa, e ver os desenhos que alguns carinhosamente desenharam no corredor de uma Igreja, olhando para aquele desenho tive um desejo depois de me lembrar da minha infância no dia de Corpus Christi, fiz uma foto daquele corredor decorado tão carinhosamente. É, decidi registrar uma lembrança que me traz grandes lembranças. De uma coisa tenho certeza, foi muito legal ter vivido a minha infância.

terça-feira, 7 de junho de 2011

E aí cara, quer 950,00 prá passear com seus filhos?

E lá estava Edmilson, doido prá chegar em casa, era sexta-feira, é essas sextas-feiras, Lapianas, bem cariocas, onde quer que tu ande de carro nos arredores Lapianos não consegue chegar a lugar nenhum antes de ficar parado por lá pelo menos 30 minutos.
Edmilson estava cansado, não chateado, cansado, trabalhara o dia todo na cozinha de um restaurante no bairro das Laranjeiras, queria muito chegar em casa. E chegar até a Lapa o motorista do ônibus não precisou mais que 15 minutos, mas sair da Lapa; aí, isso sim, parecia o pior martírio que Edmilson passava desde que começou a trabalhar o restaurante. Tudo parado pouco antes de chegar na praça Tiradentes, e ele começou a ficar preocupado, passou 10 minutos, 20 minutos...ele deu uma olhada para a rua, de novo consultou o relógio que comprara no mês passado em um camelô na rua do catete. Já haviam passado 45 minutos desde que saira de Laranjeiras, já ia dar meia-noite e ele ainda estava nos arredores Lapianos. Misericórdia! pensava ele, quando vamos sair daqui. De repente algum pronunciou bem alto e de bom tom; -Manifestação dos bombeiros! Ora, gente, mas manifestação uma hora dessas? justamente hoje? na hora que estou voltando prá casa? Pensava Edmilson. Ele colocou o fone do seu celular nokia no ouvido que comprara de um camarada dele lá do trabalho, e colocou no rádio prá ouvir música. Se aconchegou melhor no banco, ajeitou o casaco em volta do corpo e ficou observando tudo. De repente surgem helicópteros, muitos carros de polícia, bop, tiros, e tudo parado, um barulho de muita gente falando, e alguns estalos, e nada do ônibus andar, consultou de novo o relógio que comprara em um camelô na rua do catete, lá estava apontando 1h30. De repente o ônibus começa a andar, Edmilson chega em casa, na Penha, decide não comer nada, também não quiz tomar banho, foi deitar-se ao lado da mulher, do jeito que chegou; dormiu. Quando acordou no outro dia, tomou um banho, tomou o café feito pela esposa, deu uma bitoca na esposa, que lhe retribuiu com um sorriso, ligou a tv, e lá o repórter dizia: O Governador dá ordem para prisão dos bombeiros, 400 bombeiros foram presos. Edmilson, olhou para a esposa que passava ao lado, olhou para a tv, tomou mais um pouco de café e disse: - Vai entender, à noite os caras são saudados em um manifesto, com direito a salva de tiros e helicópteros da globo filmando, de manhã são presos. Mas porque foram presos? aumentou o volume da tv; e lá o repórter dizia: - Bombeiros reclamam do salário de R$950,00. Logo depois aparece o governador: - Eles terão o aumento no final do ano. Edmilson foi atrás da mulher na cozinha e disse: - olha mulher, que coisa viu, os camaradas ganham 950,00, reclamam, e são presos. E o governador diz que vai aumentar o salário deles no final do ano. Será que o governador quer R$950,00 prá passear com os filhos dele no final de semana? Garanto que não, ele vai dizer que é pouco. Vai entender, imagina se eu reclamar dos R$540,00 que ganho, vão me chamar de mentiroso e me colocar no corredor da pena de morte. Vai entender...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Virada Cultural? Onde?

E foi anunciada a Virada Cultural, legal! Não entendi bem sobre isso, mas sai pelas ruas do Rio a procura da tal Virada Cultural, não encontrei nada parecido, daí pensei, pode ser o nome de algum novo esporte, ou comida, sei lá. Então me lembrei que no anúnico falavam de shows, teatro, cinema...e mais algumas coisas. Será que aconteceu um dia antes? uma semana antes? É, pode ser que eu não tenha prestado muita atenção no anúnico. Estranho, será que virada cultural não é o nome de uma peça de teatro? Não, não é o nome de uma peça de teatro. O que seria afinal a Virada Cultural crioca? Acredito que possa ser tipo o tisunami, assim, destrói-se o que é cultural e deixa o que parece cultural se manifestar, é, pode ser isso, é válido, é, uma tentiva, interessante, legal, como aqueles filmes que você assiste e não entende nada e não vê nada e a mídia e mais alguns juram que é um filme merecedor de grandes prêmios e público.
É, disseram que ia ter eventos 24h, onde? quando? sei que nem percebi. E a Virada Cultural virou alguma coisa que ainda não descobri.
Um abraço,

terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma forma de amor

Por que todo amor é meio ROMEU E JULIETA? Isso, todo grande e verdadeiro amor é assim. Careta isso? Mas é isso, amor é coisa careta, tudo que é careta faz bem. Brega? é brega sim, não existe coisa melhor do que ouvir uma música brega quando se está amando. Papo sinistro? Não, sinistro é diferente disso. Estou apaixonado? Não, estou totalmente amor. Estou amando, e não é de agora, é amor de anos atrás, não dez anos nem vinte. Prá ser exato, dois. É, eu a amo a dois anos e ainda não sei se é prá sempre, ou se vamos nos ver mais uma vez. Por que é meio ROMEU E JULIETA? Aí, o que nos impede? Não sei, talvez seja o medo de não ser correspondido. Será que é isso? Ou o terror de tentar outra vez?
Estou nesse momento em minha sala, não estou a fim de trabalhar, recebi duas ligações dela ontem, e ainda não consegui parar de pensar nela. Não quero trabalhar, quero pensar nela. Nâo, não é obssessão, é amor. Eu quero me dar um dia de amor, tentando encontrar uma forma de rever o meu grande amor, e quem sabe tentar mais uma vez.
O que eu poderia fazer? Mandar flores, sei lá, bombons, um e-mail com animação tá batido. Mensagem via telefone não é sóbrio. Um livro, já sei, um dia ela me disse que nunca havia lido um tal livro que não quero dizer qual é, é, vou enviar-lhe esse livro. Vou me declarar a cada linha do livro, isso, ela vai ler o livro, e depois que terminar de ler o livro vai me ligar e vou contar a ela o quanto eu a amei todo esse tempo, isso, já decidi o final da minha história de amor; e vamos ser felizes, muito felizes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

À minha não namorada

Entrego olhares
Distribuo sorrisos
e levo sons que imitam canções do Roberto.
À minha não namorada
dedico músicas que zombam de mim em meus ouvidos
a cada não que recebo após um convite medroso
de desfrutar de sua nobre companhia.
A ela devolvo todo o carinho que ela nunca me deu
repito falas que demorei decidir falar.
À minha não namorada
declamo versos mudos
grito de dentro do olhar a aflição de ter de ir embora.
Sinto queimar em meu peito uma saudade
Que não tem nome
Que não dorme
Saudade que devora e trava minha garganta
calando uma voz que arremesso para dizer que a amo.
À minha não namorada
Revelo não sentimentos
Entrego meu sofrimento
De vê-la derramar-se em outros braços.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

TIM TIM...QUE MERDA!

Comprei um aparelho novo de celular, que legal, ele tem dois chips, uau! Muito bom. Decidi andar com a internet em minhas mãos, por necessidade, e de preferencia, continuar com o mesmo chip do telefone anterior. Mas o outro chip decidi que seria da t...porque o telefone da minha mãe é t...daí eles dizem ter uma promoção de faça um ddd para outro t...e pague somente o pimeiro minuto. Sei lá, é um negócio meio assim. Tel com wifi, cheio das coisas, até gostei, muito show. Daí, nem conto viu, brincou, porque recebo uma informação de que teria que falar com a operadora t...prá conseguir acessar a internet, pois é, eles teriam que configurar meu tel prá que eu usasse esse tipo de serviço. Falando assim até parece que é tudo muito fácil e simples. Essa foi só o primeiro epsódio da história.

SEGUNDO EPSÓDIO

10h20 -Liguei para T...uma gravação, segui as orientações, daí uma musiquinha, 10 minutos de musiquinha; de mau gosto que nossa! Daí entra um ser com um sotaque estranho, falando estranho e que não escuta direito, e eu repetia 3 vezes cada frase, cada palavra, repeti o número do tel que eu já havia teclado conforme orientação da gravação de voz lânguida sem rosto. Depois o sotaque estranho de voz esquisita me pede um momento. Aliás eu vou pesquisar qual o verdadeiro tempo de um momento, porque ele às vezes nunca passa.
10h45 - Daí me vem uma outra voz esquisita, com sotaque estranho; marca do seu aparelho, onde comprou, pede um instante, pergunta se quero número de protocolo, pede um instante, que também preciso pesquisar quanto tempo dura um instante.
11hh02 - Musiquinha de gosto duvidoso no ouvido, volta a voz de sotaque estranho e esquisita, repito número de telefone, CPF, marca do celular, a voz diz que me enviará uma mensagem com a configuração automática e me orienta. Pergunto em quanto tempo chegará a mensagem, porque poderia ser em um momento, um instante...mas a voz duvidosa respondeu: - Não sei, pode ser uma hora, quinze minutos ou 2 horas. Agora estou aqui esperando. Estou esperando e com muito medo de ter feito o pior negócio da minha vida investindo em um chip de R$10,00 da T...; quase acredito que necessitarei de uma sessão de análise extra, e isso significa que, muita economia é prejudicial à saúde.Já são 11h15 e a saga ainda não terminou.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O CAOS DA EXPOSIÇÃO

O dia está lindo prá viver, mesmo se viver hoje for sentir medo da violência. E estar vivo no dia de hoje é simplesmente estar vivo. Domingo passado decidi ficar na cama e simplesmente segurar o controle da TV que não é plasma e ficar visitando os canais abertos. Que desgraça! É aterrador, desolador, ver que a todo ano abre uma nova Faculdade de radialismo, jornalismo, publicidade e continuam jogando na televisão seres para entrevistar e apresentar programas sem o mínimo de ética. É uma merda! Eu fiquei assistindo ali, deitada em minha cama, olhando para uma TV que não é plasma, fiquei pasma. É um negócio esquisito, umas coisas absurdas. Prá que formar profissionais? Aí é que mora o perigo, não querem formar profissionais. As faculdades querem alunos que paguem suas grossas camadas de reais. O sensacionalismo absurdo, a exposição de cidadãos carentes financeiramente e sofridos. Que merda! O que não entendo é o seguinte; tem condenação para um monte de coisas. E falta de ética, e falsa profissão? Não dá cadeia? A exploração da história de vida alheia na tv passa a ser um bullying desfarçado de caridade, onde, ao invés de provocar risos, provoca lágrimas, e em mim indignação.
As crianças e jovens de realengo que sofreram aquele atentado, meu Deus! Eu ainda não quiz falar uma palavra sobre aquilo , e nem quero falar, mas fica difícil calar a boca diante da falta de discernimento desses sujeitos que tem acesso a internet e são verdadeiros insanos. Me recuso a assistir ou ouvir a voz do reponsável pela morte e pavor daquelas crianças. E a todo instante algum desinformado sobre a expressão bom senso e semancol grita por aí; mais um vídeo gravado do... e a tv explora, e ´sempre coloca o assassino como uma espécie de anti-herói. Que saco! E os insanos gostam, e gostam, e só falam nisso, e é tudo uma droga. Pronto, estou ficando violenta também; não estou pronta prá falar desse assunto, aliás, tem certos assuntos que nunca quero estar pronta prá falar. Só sei comentar sobre uma coisa, tenho meditado sobre as crianças que estavam naquela escola, naquele momento, falando sobre isso, senti uma sombra de tristeza agora, então pronto, vou encerrar o assunto.

quinta-feira, 31 de março de 2011

CANALHA

Estive conferindo no Aurélio, e canalha significa aproveitador, o sujeito que sacaneia, resumindo, pessoa sem escrúpulos.
Viver é realmente uma arte quando você decide se entregar e arriscar por si mesmo; e descobore que arriscar-se por si mesmo é cuidar de você. Você se cuida, se olha, e como é bom perceber que apesar dos canalhas você consegue sorrir.
Dizem que pela madrugada existem muitos canalhas abraçados a inverdades impróprias. E durante o dia? Por onde andam os canalhas? Andando pelas ruas não dá prá senti-los, não dá prá ouvi-los. Os canalhas se disfarçam de executivos, empresários e vendedores. Eles não são perfeitos, não são a maioria e adoram se misturar com gente honesta. Eles são prejudiciais à saúde.
Ontem passei por um canalha, que droga, um canalha quase me devorou, me ameaçou e eu sobrevivi a um ataque canalha. Um tsunami disfarçado de qualquer coisa, menos de gente. o baque foi forte, ainda tenho aberto os ferimentos internos que me fizeram gritar e chorar muito. Me perdi andando pela Rio Branco sem conseguir achar a rua do ouvidor e me encontrando na Presidente Vargas à procura de alguém que eu nem sabia quem era, parei, fechei os olhos e me lembrei de mim. Aí ficou fácil terminar com a dor forte causada pelo canalha.
Hoje estou mais inteira, mais feliz, mais confiante, afinal eu sei onde está o canalha, não preciso procurá-lo, só preciso estar com a minha cerca firme para me proteger do canalha!

quarta-feira, 30 de março de 2011

TERAPIA? A SOLUÇÃO É ESTUDAR INGLÊS.

Gumercindo andava aborrecido, estima baixa, sentimento de inferioridade. Sentia-se totalmente injustiçado no trabalho, em casa, com os amigos, enfim, com o mundo. Pensou então que precisava de algo novo em sua vida, tentou fumar maconha, não deu certo, tentou o enem, nada. Decidiu ir todos os dias ao happy hour após o trabalho, vários porres e a estima baixava cada vez mais. Aliás, surgiu um novo sentimento, jurava que todos o perseguiam. Em casa as brigas passaram a ser constantes.Desistiu de beber! Estava caindo em completa depressão. Gumercindo parou, pensou e foi procurar um psicólogo; teve pavor de imginar que alguém pudesse descobrir que ele frequentaria um psicólogo, aliás, prá que psicólogos? Não, ele não precisava de psicólogo. Estava assistindo tv, de repente um comercial, aprenda inglês em tempo recorde, ele se levantou, calçou os sapatos e saiu correndo para o quarto. Pegou a carteira, o cartão do banco, saiu de casa. Sorriu satisfeito, pagou à vista a solução dos seus problemas. Isso, estava tudo resolvido. Ele já se sentia melhor, estudar inglês, porque não pensou isso antes? Estudar inglês, isso faria bem a sua estima, faria novas amizades, iria fazer parte de algo vamos dizer, necessário. Agora ele seria aceito por todos no trabalho e em casa. Jà se sentia mais leve. Ele iria unir o útil ao agradável; iria trabalhar seu lado psicológico e aprender inglês. E prá que existiam ainda psicólogos e psiquiatras se haviam tantos cursos de inglês?
Esposa - Prá que tu tá estudando ingrês ô cabra?
Gumercindo - prá que, prá falar inglês, o mundo fala inglês, ô anta.
Esposa - é a tua mãe
Gumercindo - posso fazer meu dever de inglês em paz?
Esposa - Não, aqui nessa casa o máximo que se consegue falar é o sampês, o carioquês e o paraibês.
Gumercindo - é uma quenga ignorante mesmo. Não entende de coisas que transformam o emocional.
Esposa - Quenga é tua mãe. e agora mais essa, ingrês faz bem pro emocional do dono do curso. isso sim. Por que aqui nós não temo dinheiro pra´ desperdiçar com essas coisa não. Pode largar disso mesmo.
Gumercindo - Não pode me ver feliz.
Esposa - se manque cabra da peste. Money que é good nóis num have.
Gumercindo - Sabe de uma coisa? Já que aqui tá um inferno vou ao curso de inglês resolver uma parada aqui, daí me desabafo por lá, quem sabe melhoro.
Esposa - Fuk pro cê.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Acontecem coisas, vidas deixam de acontecer!

Hoje acordei e decidi que viria de bicicleta para o trabalho. Antes fui para minha sessão de análise em botafogo. Estava um manhã fresquinha, dessas que a um bom tempo não curtia no Rio de Janeiro. Passando pelo Largo do Machado pude perceber algumas pessoas saboreando dessa manhã praticando exercícios na aparelhagem de ginástica que a prefeitura presenteou o Largo. Uma manhã bonita, tudo parecia estar normal por ali; continuei pedalando devagar pelo Largo e de repente me deparo com uma enorme poça de sangue, enorme mesmo; não sei decifrar o que senti naquele instante, não sei mesmo o que senti. Ainda estou sob o choque que me causou aquela poça vermelha; muito ruim ver aquilo, havia uma outra poça e jogaram um lençol branco por cima, que até então não era mais totalmente branco, ele já possuia manchas vermelhas enormes. E tudo parecia normal, era como se aquele sangue fosse rotina. Me assustei com a normalidade aparente daquela poça de sangue enorme no Largo do Machado. Mais a frente, enquanto aguardava o sinal fechar para atravessar, ouvi um senhor comentando: - deve ser morte encomendada, chegaram e mataram e se foram. Isso já virou rotina. Eu me assutei mais uma vez, a conformidade daquele comentário completou o meu estado de choque. Decidi que precisava chegar o mais rápido possível na minha sessão.
E lá fui eu tentando esquecer que havia visto aquele sangue, e decidi me lembrar de qualquer outra coisa. Decidi pensar no Japão, preferi ir mentalizando na parte em que o mundo quer salvar o mundo. Na união pela solidariedade, isso, pessoas também sabem ser solidárias e isso sim, deve ser dito em tom natural e sereno.
É, muito ruim tudo aquilo que vem acontecendo com os japoneses, muita dor espalhada naqueles escrombos, muita vida detonada em segundos. O que posso fazer? O que devo dizer? Não sei responder a nada disso. Não vou questionar, não vou procurar culpados, estou solidária a dor dos japoneses, posso quase sentir, estou assustada com tantos acontecimentos onde eu tenho a perfeita constatação de que sou impotente perante muita coisa. É sou impotente na maioria das vezes, e falar isso me alivia, me recorda que só é necessário um simples suspiro de aceitação para que o sofrimento seja inevitável. Vou rezar pelo japão!
Elizabeth Taylor morreu! Nossa, é, ela se foi. Sim, ela foi uma celebridade. É ruim dizer, ela foi, ok, é, ela foi uma grande atriz, pelas informações expostas sobre ela na mídia, uma grande mulher, uma mulher de princípios, um ser humano de verdade. Gosto de rever todo ano alguns dos filmes que ela fez. Adoro Gata em Teto de Zinco Quente; me simpatizo muito com esse filme. É, Elizabeth se foi, ao mesmo tempo ficou. Ela vai sempre estar por aí. Valeu Taylor!
E o sangue no Largo do Machado me apavora! Não dá prá esquecer, não é prá esquecer!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

BLOCO DE CARNAVAL

E Carmem ia seguindo o bloco, cantava, pulava, sorria, dava adeus a multidão que assistia o bloco passar. Em cima do trio elétrico os cantores embalavam letras de sambas e marchinhas, o calor de 40 graus não tirava a disposição da bateria que vinha à frente do trio elétrico.
Carmem cantava e sorria feliz, os problemas naquele instante haviam fugido para algum canto por entre os versos da música que se instalavam no cérebro de Carmem.
De repente sente uma mão forte segurando-a pela cintura ainda jovem. Carmem olhou para o lado e percebeu o sorriso de um homem perfeito, barba branca bem feita, cabelos alinhados e um corpo másculo que traduzia e denunciava os cinquenta anos já vividos. Carmem sorriu,aceitou aquelas mãos em sua cintura. Ele cochichou em seu ouvido.
- Vamos tomar uma cerveja ali?
- Cerveja?
- Sim
- É tudo bem
- Então vamos
- Não pode ser aqui?
- Como aqui?
- É, que outro lugar?
- Vamos mais prá lá
- Não entendi
- Quero conversar com você
- Quero pular carnaval
- Só um instante
- Um instante
- Vou pagar a cerveja
- Quer me pagar uma cerveja?
- Isso
- Tá
- Vamos?
- Você quer me dar uma cerveja
- Isso
- Tá bom.
E seguiram para fora do bloco, ele pediu uma cerveja e dois copos, Carmem olhava para ele, ele sorria prá ela enquanto servia os copos. Entregou o copo a Carmem.
- Não era uma cerveja?
- Te convidei prá tomar uma cerveja comigo
- Disse que ia me dar uma cerveja.
- Eu lhe chamei prá tomar uma cerveja
- Dissse que ia me dar uma cerveja
- Que diferença faz?
- Você me deu um copo de cerveja
- Não é cerveja?
- Mas não é uma cerveja.
- Está gelada?
- Tá. Mas não é uma cerveja
- Eu lhe convidei, aceitou.
- A cerveja
- E está tomando cerveja.
- Disse que me pagaria uma cerveja
- Quer mais cerveja?
- Quero a cerveja
- Está tomando a cerveja
- Não estou tomando uma cerveja
- o que você quer agora?
- Eu nunca quiz nada
- Quiz sim
- Você quiz me pagar uma cerveja
- E você quiz tomar uma cerveja
- Eu aceitei a cerveja, não um copo de cerveja.
- Eu queria sua companhia pronto. Gsotei de você, você é linda. Pronto. É isso.
- Tá. Já vou.
- Ei, espera!
- O que?
- Te compro uma cerveja.
- Aí tio, o bloco já tá longe.
- Não quer a cerveja?
- Tio, já tomei a cerveja.
- Mas agora vou lhe comprar uma cerveja
- Eu já tomei a cerveja
- Mas não era uma cerveja
- Tio, eu já tomei cerveja, valeu! Fui!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O ALMOÇO

E daí que eu a convidei para almoçar, ela aceitou na hora, como dizia Nelson Rodrigues,-"BATATA"!
Chegou a hora de ir, veio ela e mais um monte de gente, não me importei, afinal comer com um monte de gente e com ela junto seria inédito para mim. E a comida teve um sabor tão fenomenal que descobri que meu apetite estava aceso mesmo no calor de 40graus do Rio de Janeiro.
E depois do almoço? O que rolou? O que pode rolar depois que comer tão bem? Certamente um belo arroto, mas com ela ao lado essas coisas grotescas sufocam e rola um simples sorriso meio tímido tentando esconder a sujeira dos dentes.
E vem as perguntas do cabeção. - Será que me comportei? Falei muito alto à mesa? Mastiguei de boca fechada a todo tempo? Esperei que ela terminasse primeiro? Falei palavrão? É, porque palavrão é uma coisa que eu não tinha intimidade, pois é, na minha casa não podia dizer "soltei um pum", é, se dissesse o meu pai ficava furioso. Então meu sonho era que quando eu fosse morar fora da casa de meus pais iria dizer todos os palavrões proibidos, como vai se f..., c..., p..., e mais um monte deles. Afinal todo mundo dizia essas coisas sem o menor problema. Vim embora para o calor de 4o graus, pois é, me assustava quando alguém dizia palavrões, decidi que falar palavrões não era legal. Desisti dessa idéia, entendi naquele momento que era muito sinistro falar aquelas coisas, não combinavam comigo. E o tempo passou, e os palavrões foram entrando em meu vocabulário prá comemorar gol, alguma conquista minha, um momento de raiva e em todos momentos de lamentações.
Eu estava entregue a linguagem dos palavrões; e agora não quero repeti-los no dia a dia; eles saem de minha boca com uma intimidade tamanha que chego a me assustar quando os ouço. E as gírias? deslizam em minhas frases como a maresia no ar quente do calor de 40 graus.
E por que estou falando dessas coisas? Eu quero falar do almoço, sim, o almoço que almocei, ou em que as pessoas almoçaram comigo. Não da comida, mas do evento. Foi muito bom, e muito bom é melhor que ótimo, é, gosto de dizer bom, é mais sincero, mais autêntico, mais preciso. Pera aí, eu não estou entendendo, quero falar do almoço e sempre desvio para um assunto que nem é assunto. O almoço, o almoço foi...já falei disso. Meu primeiro almoço com pessoas que eu ainda não havia almoçado, mas já fiz isso outras vezes, então não é meu primeiro almoço com pessoas que eu não havia almoçado. Tá, vou falar, meu primeiro almoço com ela, ou na companhia dela também, é, porque além dela haviam outras pessoas. Na realidade eu não tenho muito a dizer desse almoço, sei que vivi esse almoço. É, não foi um almoço qualquer, foi um grande almoço. Parei!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

RONALDO - O FENÔMENO!



Esse é o cara! Com ele me apaixonei realmente por futebol. Até virei corinthiana, não suportava a torcida do Corinthians, e passei a me emocionar com essa torcida. Fui vários times junto dele, onde estava Ronaldo estava minha torcida.
Sempre acreditei em sua competência, na sua lealdade ao futebol. Eu conheci um craque do futebol brasileiro, agora não preciso mais ter inveja de quem viveu a era Pelé, eu vivi a era Ronaldo Fenômeno, e foi muito bom, muito bom mesmo. Eu gostava de futebol, assistia mais a jogos da copa do mundo e Olimpíadas, nem para as eliminatórias da copa eu dava muito assunto. Mas desde que ouvi falar no cara que roubou a bola da mão do goleiro, eu quiz logo saber e ver quem era, daí eu vi o cara jogando, que maneiro, minha paixão pelo futebol veio latente. Aliás eu não entendia porque o povo falava tanto de futebol, época de Garrincha, Pelé e outros. Eu não entendia porque nunca havia sentido a emoção de ver quem realmente joga, jogando. E ver o Ronaldo jogar foi o inicio de minha paixão verdadeira pelo futebol. Hoje adoro ficar assistindo ao futebol, meu olhar busca sempre um craque dentro do campo, gosto de ver craques do futebol jogando, é muito emocionante, é delirante! Exagero! E dái? tô com vontade de exagerar, estou falando de um Fenômeno.
Ronaldo resistiu e persistiu em muitas fases, e resistir aos tablóides mesquinhos e abusivos foi sua grande jogada. Como tentaram derrubar Ronaldo, é, essa imprensa que não quer censura, eu não entendo que censura eles sofrem, pois adoram sacanear alguém e estão sempre brincando de ser jornalistas o tempo todo. Agora, craque como Ronaldo é craque de verdade; e ele é único.
A jogada errada que o Ronaldo fez que na minha opinião, foi se casar com a Milena ou Milene, sei lá. Aquela moça que fazia embaixadinha no joelho. o que não é novidade a milhões de ano é mulher que faz embaixadinha. Mas a dela só deu ibope por causa do Ronaldo, claro.
Mas essa é minha opinião e ele faz o que quiser da vida dele. No campo ele sempre fez o que eu quiz, GOL! Aí, o cara é muito bom. Sem mais adjetivos.
Ronaldo, eu lhe agradeço por eu ter entendido o que é o futebol de verdade vendo você buscar sempre com seriedade e inteligência por um gol. É isso, Ronaldo fez a diferença, ele é bom no pé e de inteligência.
Ele é o FENÔMENO!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A GAROTA QUE NÃO GOSTA DE CINEMA

Aí, Zé Arlindo se apaixonou, não vou dizer se apaixonou, sei lá, arrumou alguém pra ficar azarando no trabalho e levando toco a todo instante.
Certamente ele passou a desejar uma garota que por sinal não tá nem um pouco a fim dele. Mas ele lança-lhe uma cantada a todo instante. Ela não gosta? Gosta, deve fazer bem pra estima dela.
Então, Zé Arlindo todos os dias cria uma estratégia pra sair com a moça e ela todos os dias diz não sem a menor cerimônia. Aí ele se apaixona mais um dia por ela. Não gosta de perder uma oportunidade sequer de lhe fazer alguma observação agradável. Gosta de olhar pra ela quando ela passa no corredor em frente à sua sala. E ela bem que dá uma olhada para a sala dele pra ver se ele tá olhando. Ele gosta, ela sorri, gira o olhar e segue seu caminho. Ele fica parado olhando para o vazio que ela deixou no corredor.
Zé Arlindo pensou, qual a estratégia para convidá-la pra sair, um cinema, isso, convidá-la para o cinema. Ele a convidou para ir ao cinema. Ela disse que só gosta de ver filme em seu computador, ele se revoltou, ficou bravo, como alguém pode não ir ao cinema? Ela disse sem a menor cerimônia que cinema é supérfluo, ele ficou indignado, se revoltou mais ainda. Uma vez porque não colou convidá-la para ir ao cinema, outra, que como ele pode se interessar por alguém que não gosta de ir ao cinema. Daí ela disse que bebia, daí ele não bebe, mas gosta de ir ao cinema. Como ele poderia tentar conversar com alguém que não vai ao cinema e que bebe. É, como conversar com alguém que chama cinema de supérfluo. Agora sim, sofreria mais uma vez por uma relação que nem deu indicio de iniciar, e que já estava acabando. Como ele não percebeu isso antes? Mas como perceber isso antes? Antes de que? Ele nem a conhece. Mas muitas vezes as pessoas não se conhecem, vão ao cinema, depois vão a um café, conversam e começam a se conhecer. E gostar de ir ao cinema é coisa básica. Claro que não precisa tornar o cinema como a coisa que mais gosta, mas o básico é gostar de cinema e falar um pouco sobre cinema, ou falar mal de filme, alguma coisa em relação ao cinema. Ele estava prestes a romper uma relação que parecia que nem iria começar, mas estava decidido a acabar com aquilo. Mas como não olhar para ela passando diante de sua sala com uma mini-saia jeans e os cabelos deslizando sobre os ombros? Como não sentir falta de ar quando ela lhe sorria? Estava ferrado duas vezes, a garota não gostava dele e não gostava de cinema, que droga!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OBRIGAÇÃO

Queria não ter que trabalhar só prá ganhar dinheiro, aliás, eu não queria não ter que ter dinheiro. É um saco isso na maioria das vezes. Quem inventou isso? Aliás, quem foi que dividiu a herança do mundo tão mal dividida? Sei lá, pensando bem, ninguém é dono de nada. Posso estar tendo questionamentos absurdos, creio que não sejam inadequados. Pensa bem, quem dividiu os terrenos, os primeiros donos de suas terras e casas, comprou com quem? Sério, isso sim, é absurdo.
Talvez no dia de hoje eu esteja um tanto assim, sem dono, sem rumo, sentindo coisas que se ocupam do meu coração e meu inconsciente sem pagar aluguel. É, a vida é uma soma de aluguéis que nem sempre são quitados.
Você se apaixona, ama, namora, casa, e depois a qualquer instante, você está apaixonado, amando mais, perde a namorada, se separa e fica um lodo pesado que faz deslizar qualquer alegria do seu coração. Daí onde fica o tesão? Em algum lugar do passado, te olhando de lado e rindo de você.
Hoje pareço revoltado, ou desequilibrado, umas coisas esquisitas atropelam minha sanidade, como a vontade de pedir demissão e morrer em nome de minha intolerância!
Assim represento uma classe que não está em extinção, a classe dos que não foram e querem voltar. Sinistro essas coisas; triste situação, a de chorar e não conseguir ouvir o próprio choro.
O que quero dizer com tudo isso, também não sei, eu não sei de nada neste momento. Ou talvez eu até saiba, mas sei lá, me falta entusiasmo ou função. Sei lá, estou aqui escrevendo qualquer coisa que qualquer pessoa vá lê. E aí? Sim, qualquer um pode ler, mas e se ninguém ler? Não vou ler nem para correção. é, tô de saco cheio!
Eu tenho que trabalhar, e depois tenho que ganhar dinheiro, e depois tenho que mais? Ninguém me diz assim: Você é obrigado a filmar. É, isso ninguém diz, ao contrário, dizem assim, você faz cinema? Tá doido? E fazer cinema não é trabalhar? Em um país onde cinema não soa como profissional, fazer cinema é passatempo de rico. E trabalhar é sina de pobre. E não é por aí, trabalhar é trabalhar, e fazer cinema é trabalhar, mas vai ensinar isso no Brasil, vou ser perseguido como um criminoso, até porque sou contra tanto feriado. Estou confuso, isso é o efeito viver no Brasil, mas aí, gosto do Brasil. E agora fico aqui puxando saco do Brasil, e não é nada disso que quero dizer, eu nem sei o que quero dizer, e porque tenho de dizer alguma coisa?
É, o sol está quente, quem não tem o que dizer diz isso, ou fala que vai chover agourando a praia de amanhã. Como não tenho o que dizer, não vou dizer nada. Isso, eu estou exausto hoje e de saco cheio!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A mulher, O cachorro, a corda e a chuva

Uma senhora, um cachorrinho, uma corda e um monte de água que pune cada vascilo de quem quer se manter vivo. Não pude conter as lágrimas que já escorregavam pelo meu rosto diante daquela imagem. Eu senti dor, um aperto no coração; era a primeira vez que eu via aquela senhora e aquele cachorrinho, torci prá ela conseguir segurar a corda, depois, prá que ela conseguisse ficar com o cachorrinho na mão. Não deu, eu chorei, torci prá que ela conseguisse escapar de cair naquele monte de água, ouvia os gritos do rapaz e da moça que puxavam a corda onde a senhora estava pendurada, eles puxavam, puxavam incansavelmente. Eles conseguiram, a senhora conseguiu escapar da avalanche de água que corria cheia de vontade de morte. Pela primeira vez tive raiva de água, é, foi esse o meu próximo sentimento ao me lembrar que ela já deveria ter matado aquele bichinho tão bom e tão inofensivo. O cachorrinho foi engolido por aquela avalanche de água. Não sei, mas estou aqui no trabalho escrevendo sobre isso e me deu uma sensação que ele pode estar vivo. Será? Como o processo de dor me traz uma ternura imediata, pois me deu uma vontade de salvar aquela mulher e aquele cachorrinho, eu torci por eles, eu sofri com eles. Eu chorei perante a impotência que dá o basta e me sinaliza que esse é o limite. Estou paralisada perante tanta tragédia, fico me perguntando o que eu posso fazer? O que fazer? Como fazer?
O porque acredito que desconfio, e quero desviar-me do processo de culpar alguém. O que quero agora é saber o que fazer e quando fazer para ajudar a evitar esse tipo de tragédia.

Até mais.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PASSIONE - A INOCÊNCIA DE CLARA

Saindo do Padrão e falando de novela, que coisa!

E todo mundo acredita que Clara pode ser presa por tentativa de assassinato. Será que Clara é culpada mesmo? Ela tinha um desejo, ok, até aí, é só um desejo. Daí um investigador da policia infiltra em sua vida, a faz acreditar que ele a ama, a incentiva a executar um plano prá matar Totó. Então Totó também decide entrar no jogo e ajuda o amante de Clara a armar uma armadilha para Clara.
Aí pergunto, será que Clara conseguiria fazer tudo aquilo sem a ajuda deles?
Será que ela não se transformou em uma vítima? Ela também foi enganada, ah foi sim. E o tiro foi de festim. Como ser acusada de tentativa de assassinato? Não sou advogada, sou curiosa, e estou acreditando que isso foi mal elaborado na novela. O grande escritor de novelas que me desculpe, mas esse lance aí não dá prá engolir não.
E a novela brasileira vai perdendo a qualidade.

Um abraço.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Fogo! Fogo! Que tal um Cineminha?

Fogo, fogo, fogo! Fogo neles, assim terminou o ano na cidade maravilhosa. O alemão saiu do inferno e hoje faz parte hoje do roteiro turístico do Rio de Janeiro. ´
É, a favela do alemão ganhou uma sala de exibição de filmes. Será que prá ganhar uma sala de cinema é necessário abrir fogo contra alguma coisa que não tá legal? Caraca, se for assim, não vai ter munição o bastante.
Gostei da noticia da galera do alemão ter uma sala de cinema. Os caras bem que poderiam criar uma compulsão por abrir salas de exibição de cinema, ok? É, essas compulsões que só param depois que o cara aceita a compulsão, se interna e vai para um grupo de mútuo ajuda. kakakkkk...
É, e tem neguinho que ficou injuriado porque a polícia mandou ver com o dedo no gatilho. Eu não digo nada, fico feliz, feliz em ver o povo aliviado, e eu também sou povo, que legal, foi ruim ver carros sendo incendiados, me deu medo, pânico, sei lá, e olha que nem carro eu tenho. Sei que tive muito medo.
Como tem pessoas que ganham prá estar resolvendo essas coisas, prá que eu vou me meter nisso, saca?
Voltando ao assunto de cinema, caraca! Aqueles caras correndo sem uma proteção, fugindo da policia, me lembrei do exterminador do futuro, imgina esse cara ali. Nossa! Não ia sobrar um. Que coisa, né? Exterminar, que palavra dura, estranho, mas foi o que desejei naquele momento, sim, naquele instante, eu estava na mesa do café da manhã de um hotel em Curitiba; eu tive raiva naquele momento, eu desejei a morte de seres humanos.
Quando me lembro do meu pensamento naquele momento, me apavoro, desejei a morte de alguém. É, eu desejei a morte de alguém e eu não sou a favor de qualquer atitude de assassinato. Mas desejei a morte de alguém. Fico perplexa, é, a violência é o pior mal que pode acontecer para a humanidade, ela é pesada, e nos controla de forma brusca, conduzindo-nos a caminhos totalmente diferentes daqueles que buscamos. Eu não quero desejar a morte de ninguém, eu não quero que as pessoas morram assassinadas. Só que ao ponto que chegamos, será necessário matar prá que outros tenham vida, sinistro isso, não?
É, a favela do alemão tem cinema, e prá isso foi necessário viver uma catástrofe como nos cinemas. Não morrer ou matar como no cinema, pois no cinema, quando os tiros cessam, o diretor dá o corta e todos se levantam e se abraçam. Porque no cinema ninguém morre de verdade prá narrar a verdade.