terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma forma de amor

Por que todo amor é meio ROMEU E JULIETA? Isso, todo grande e verdadeiro amor é assim. Careta isso? Mas é isso, amor é coisa careta, tudo que é careta faz bem. Brega? é brega sim, não existe coisa melhor do que ouvir uma música brega quando se está amando. Papo sinistro? Não, sinistro é diferente disso. Estou apaixonado? Não, estou totalmente amor. Estou amando, e não é de agora, é amor de anos atrás, não dez anos nem vinte. Prá ser exato, dois. É, eu a amo a dois anos e ainda não sei se é prá sempre, ou se vamos nos ver mais uma vez. Por que é meio ROMEU E JULIETA? Aí, o que nos impede? Não sei, talvez seja o medo de não ser correspondido. Será que é isso? Ou o terror de tentar outra vez?
Estou nesse momento em minha sala, não estou a fim de trabalhar, recebi duas ligações dela ontem, e ainda não consegui parar de pensar nela. Não quero trabalhar, quero pensar nela. Nâo, não é obssessão, é amor. Eu quero me dar um dia de amor, tentando encontrar uma forma de rever o meu grande amor, e quem sabe tentar mais uma vez.
O que eu poderia fazer? Mandar flores, sei lá, bombons, um e-mail com animação tá batido. Mensagem via telefone não é sóbrio. Um livro, já sei, um dia ela me disse que nunca havia lido um tal livro que não quero dizer qual é, é, vou enviar-lhe esse livro. Vou me declarar a cada linha do livro, isso, ela vai ler o livro, e depois que terminar de ler o livro vai me ligar e vou contar a ela o quanto eu a amei todo esse tempo, isso, já decidi o final da minha história de amor; e vamos ser felizes, muito felizes.

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