quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PEÇA PROCURA-SE UM AMIGO



Encontrei mais esse no youtube. Que saudades...eu dançando em espetaculo infantil.
Esse é o Procura-se um Amigo que ficou em cartaz no canecão.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Peça: "PROCURA-SE UM AMIGO"



Um trabalho de um musical maneiro!
Eu trabalhava como atriz e fazia produção. Foi quando decidi o que realmente queria, e era produção e criação. Eu estou no cantinho da direita de quem assite dançando.
É estrano, foi legal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Marquinhos Diet - Efeito Preterito




Eu fiz Produção de Elenco nesse video-clip. Meu primeiro trabalho de produção em video. Foi muito bom, apendi muito.
Direção da Tizuka Yamasaki e Zeka Albuquerque

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MOMENTO DE CRISE?

O dia tá que recebe chuva hoje. Ta chovendo. Eu fico aqui em frente ao computador sem a mínima vontade de trabalhar. Não é por causa da chuva que estou assim, eu queria ta fazendo outra coisa, sei lá, falando de cinema, fazendo cinema, qualquer coisa que fosse cinema. E isso aqui não tem nada de cinema. Eu posso até tentar converter em cinema tudo isso aqui, eu poderia ta fazendo um roteiro sobre tudo isso, e mais um monte de coisas. Não posso, estou tendo de me ocupar em outra coisa, e quando se faz outra coisa não dá prá fazer cinema. Tá rolando um festival de cinema, e eu não quero ir ao festival de cinema, até porque não é bem um festival, é um conjunto de pessoas privilegiadas que privilegiam alguns que sempre são os mesmos privilegiados nessa coisa que chamam de festival. Quero ficar de mal com o cinema, é tive que parar de aprender a fazer cinema porque nunca consigo nem um emprego de contra-regra, e o pior, tem gente que nem sabe o que é um filme e ta sempre trabalhando com filmes. A vida é assim, tem deputado eleito que nem sabe o que deve fazer por ser deputado. Daí que o cara chega a deputado e só se lembra que é privilegiado. E usa e abusa dos privilégios. Em tudo no país que nasci e aprendi a respeitar entre um hino nacional e outro às quartas na escola, toda profissão é assim. É, não me ensinaram entre um hino e outro nas quartas na escola, em como ter aceitação prá tanta sacanagem. Daí fico assim, hoje não quero trabalhar, to em crise existencial. As vezes quero ir ao festival, e decido não ir. Daí penso, ir prá que? Por que? Assistir a que? Aos mesmos caras sendo homenageados, observar logos de patrocínios hipócritas? Não, não vou ao festival. Tô pouco me lixando se tem filme bom ou extraordinário; to em crise existencial. Todo mundo acusa aquela galera vida fácil que fica caminhando disfarçada de representante do povo lá pelas bandas de Brasilia. Eles são o reflexo de tudo que vivemos. Como se ganha dinheiro de bobeira prá consumar bobeira nesse país. É, eu aprendi a respeitar o meu país entre um hino e outro às quartas na escola. Eu acredito em tudo que me falam, em tudo que vejo, não julgo, até porque não me leva a nada julgar; mas falo sobre o que ouço e o que vejo e leio, acredito, então falo em coisas que acredito. Como por exemplo, quando vi na Bíblia pela primeira vez quando criança uma ilustaração de Abraão levantando uma faca para matar seu filho sentado em uma pedra. É, eu vi, li, e acreditei. Abraão ia matar seu filho. Por muito tempo olhava o meu pai chegar em casa e tinha medo até que ele me demonstrasse que Deus não o havia mandado me matar. Afinal ele dizia sempre o quanto acreditava em Deus e nos ensinava a acreditar em Deus. E eu acreditava tanto que tinha medo que ele ordenasse meu pai a me matar. Isso me deixou sem sono um bom tempo. Hoje eu acredito, acredito nas coisas que vejo, se vejo algo que é ruim, vou acreditar que é ruim e não adianta 500 prêmios tentar me convencer de que aquilo é bom, eu não acredito. Acredito no que vejo. Geralmente não ouço rádio, não gosto muito de ouvir rádio, não sei porque, mas decidi ouvir dentro do frescão hoje, vindo prá Barra, é, Barra, o lugar que demora a chegar e parece que nunca mais vai dar prá sair, todo dia é assim. Então, estava ouvindo rádio, daí a repórter estava dizendo que: “Os atletas estão arrasando no esporte. Não só eles mas os jogadores de futebol também. “ Juro que não entendi, será que jogador de futebol não é atleta? Pois é, acreditei no que ouvi, acreditei que a repórter não está preparada para falar em rede nacional, prá mim foi isso que ela disse, entende? E assim a coisa vai indo, surgindo, evoluindo, e seguindo; aliás nem sei porque estou dizendo essa coisa de ir, de surgir e tudo mais. Pode ser que esteja na hora de parar de escrever. Gosto de escrever, gosto de falar, e nem sempre dá prá falar, ou não dá prá ser ouvido e nem lido. Quantas pessoas devem estar lendo ou escrevendo nesse momento no país que aprendi a respeitar entre um hino nacional e outro às quartas na escola? Não faço idéia, ainda chove e ainda estou em crise existencial; ta dando vontade de ir ao cinema, posso até ir ao cinema, mas não vou ao festival de cinema. Por que não ir ao festival de cinema se gosto de fazer cinema? Não sei, EU NÃO QUERO IR AO FESTIVAL DE CINEMA. Por que tenho de ir ao festival de cinema? Não, eu não tenho de ir ao festival de cinema, até por que não quero ir. Motivos? Bastante, eu não quero ir ao festival de cinema porque não quero ir ao festival de cinema, pronto, falei. Ano passado eu fui assistir a muitos filmes no festival de cinema, ano retrasado fui a alguns, esse ano não quero ir ao festival de cinema. Por que tenho de ir? Por que muitos vão? É feio fazer cinema e não ir ao festival de cinema? É ser Cult ir ao festival? Então vou ser Curt, vou curtir não ir ao festival por opção, por não ser atraída por modismos irracionais que me fazem estar onde não quero estar no momento. Talvez ano que vem eu vá ao festival de cinema, ou amanhã, sei lá, hoje não quero ir ao festival de cinema. Como não quis ontem, e todos os outros dias nesse ano. Vou ser menos inteligente não indo ao festival? Será? Quer saber? Não vou e pronto. Estou mais preocupada em fazer cinema do que ir ao cinema no momento. Estou a dois meses pensando por onde começar a preparar a produção de um filme que quero fazer, que certamente não vai entrar em festivais, ou sei lá. Quero fazer um filme, depois penso no restante, já é trampo demais fazer um filme, ainda nem sei por onde começar, como já posso profetizar onde ele será exibido? Claro que tenho de pensar sobre isso, mas ainda não. O que mais tenho de pensar agora, é, até quando terei de ficar vindo prá Barra da Tijuca, pois enquanto vier prá cá não vai dar prá fazer filme. Então certamente esse meu projeto tem de ser pensado prá daqui a uns 18 meses. Vou acreditar que passa rápido. E passa. Ainda dá prá assistir mais uns dois festivais antes de começar a filmar. Começo a falar a palavra filmar da´uma vontade de largar tudo isso aqui e ir filmar logo, não posso, ainda não. É uma droga amadurecer, quando amadurecemos adiamos sempre os planos agraciados por um sopro de sanidade que muitas vezes não cai bem em um cérebro criativo. De repente bate um medo, uma vontade de correr e acompanhar o ritmo de meu pensamento criativo, não dá, é necessário chamar a razão e dar uma parada, mudar a marcha e ganhar tranqüilidade. É, isso se chama decisão adulta, e eu que quando tinha treze anos jurei não querer ser adulta, por que? Eu dizia: “Adultos tem problemas demais prá resolver e nunca podem ficar na fila prá ganhar doce de Cosme e Damião.” É, eu estava certa. Nunca mais entrei em uma fila em dia de Cosme e Damião, e estou sempre resolvendo problemas, e nem sempre consigo resolvê-los. Estou adulta e nem quero estar adulta, estou. Claro que é bom estar adulta, não é bom administrar a vida de adulta, mas não deixa de ser um privilégio, por que? Isso eu não sei. Ainda não alcancei a sabedoria de encontra r resposta prá tudo. É isso, estou ficando chata, porque estou falando de ser adulto, maturidade e essas coisas; papo de quem não tem inspiração. Parei!