quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cultura x Calcinha

Hoje me perguntei quando será que inventaram a calcinha. Preciso pesquisar sobre isso, afinal de contas, as mulheres tem costume de usar calcinhas, algumas usam cuecas, outras não usam nada. Se usam ou não usam, não vem ao caso, mas vou pesquisar sobre a invenção da calcinha.
Por que falo disso, porque calcinha tá virando algo assim mais que badalado, já tem calcinha cantando e fazendo show, viajam pelo Brasil e rebolam todas.
Não vem me dizer que calcinha não dança, porque dança.
Daí nesse meio tempo entre uma calcinha aqui e outra ali rebolando interiores mineiros, dança a cultura também. E o que é cultura no meio de tanta calcinha!
A cultura agora é calcinha rebolando. Prá que pagar quem trabalha prá cultura se a calcinha já é a cultura.
Daí, que se não tiver calcinha como é que vai ser gastar dinheiro público sem justificativa.
Então uma amiga me lembrou que o Dinho do Mamonas usava calcinha nos shows, verdade, o Vando deitava em uma banheira nos shows e distribuia calcinhas. E existiam umas histéricas que jogavam suas calcinhas de presente prá ele.
Voltando à cultura, vamos falar de diversidade, e tá aí a diversidade,o povo quer falar sobre cultura, quer viver sua cultura, quer respirar um pouco de cultura. É, e prá que discutir cultura se a calcinha bota a cultura prá dançar embalada em bundas torneadas, assistindo um monte de gente gritar freneticamente os riscos nojentos de um país culturalmente machista e falso moralista.
É isso, o que precisa para que o brasileiro discuta sua cultura, certamente ele precisa saber qual a sua cultura, e urgentemente os dirigentes de cultura se manifestarem inteirados no significado da palavra cultura, e gastar com descencia a grana que é liberada para reconstituir a cultura.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Enfim...O LUGAR

Estou indo prá Minas onde vou levando comigo o documentário O LUGAR, que está prontinho. Foi uma tarefa e tanto. Filmar em Minas, editar em Sampa e moro no Rio. Valeu à pena, é bom, cansa, mas o físico aguenta quando o coração está feliz. Sou feliz porque faço cinema e gosto de fazer cinema. O Rio está em guerra, que coisa, que pena. Helicópteros pegam fogo como nos filmes de hollywood, corpos ficam pelas ruas exaustos de tanto tiro. É, e o Rio continua indo...indo não sei prá onde, nem sei como ele vai. Mas ele vai indo. Isso amortece bastante o bater de alegria do meu coração, me apavora, incompleta o bem estar. Onde isso vai dar eu não sei, sugestão prá parar também não tenho. Se é que pessoas ganham muito prá resolver essa situação.
Aí penso, a arte poderia colaborar com isso, o cinema pode contribuir com tudo isso e muito. Mas aí, o cara acha que tem de montar 500 ONGS e colocar oficinas rápidas e insignificantes nas comunidades.
Seria muito bom contribuir com um bom pensamento, falar sobre coisas e pessoas. Mas as estatais parecem amar tudo isso de trágico que acontece por aí e patrocinam verdadeiros clones de toda essa situação. A arte pensa quando fica viva, a arte salva quando ela denuncia e irradia a mente para um pensamento lógico. E o lógico não é o óbvio. E telas gigantescas nos contam o irracional, batem palma pro cara que mais mata, narra biografias que nem deveriam mais existir.
O cinema brasileiro melhorou e muito, tem muita coisa boa por aí, aí, seguinte, mas tem obras audiovisuais por aí que mapeiam e selecionam biografias marginais e heróis equivocados. Como por exemplo, o cara vende droga, mata, quase se mata e é herói. Outro se droga, grita, vive uma completa promiscuidade e é revelado um herói no cinema. Tudo bem, até aí o cara vai filmar o que lhe der vontade, o que ele gosta de filmar. Mas as estatais patrocinarem isso de maneira tão avassaladora, caramba!
O que deveríamos ter certamente, sei lá, não vou ficar reclamando de nada, só devo expressar minha desaprovação ao que sou obrigada a engolir. Estou de saco cheio de engolir esses urubus que mandam em minha direção a todo instante.
Outro dia estive no sindicato do cinema prá ver um registro prá mim, é, até hoje não tirei um, é caro prá caramba. Nem me interessa muito, mas tava perto, passei lá. Daí que um senhor com uma barriga enorme encostada no balcão, uma camisa encardida com um palito no canto da boca, uma sala empoeirada, enorme, uma moça sentada em uma mesa, as outras vazias. Vamos ao assunto, pois é, esse senhor da barriga enorme me atendeu esquisito:
-Por favor, eu queria aquela ficha que se preenche prá tirar um registro.
-Você é o que? (meio rindo, debochando)
-eu sou diretora de cinema.
-Como assim diretora de cinema? (com deboche)
-Eu dirijo filmes
-È? Que filmes você fez?
-Quatro, por favor, o senhor pode me dar a tal ficha, é só isso que quero.

Ele ainda resmungou umas coisas que nem ouvi, peguei a tal ficha e saí dali. Confesso que me irritei. Eu tive vontade de voltar lá. Aí decidi, nem vou voltar lá. Como posso me sindicalizar em um lugar como este? Quem são essas pessoas? Eu sei quem sou, e sei o que quero, eu não quero ter de conviver com esse tipo de gente. Eu mereço algo melhor, eu faço cinema seŕio e me levo a sério, jamais poderia participar de um sindicato que nem cara de sindicato tem, e sim, cara de boteco de terceira.
É isso aí, depois falo mais, tenho de providenciar minha viagem.
Um abraço.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Edição de O LUGAR

Estou em Sampa editando o documentário O LUGAR. Aqui está frio e anda chovendo muito, a cidade está cinza, coisas de Sampa. Gosto muito desse lugar. Um abraço

sexta-feira, 17 de julho de 2009

PEDRINHO E DEDÉ

Pedrinho é um cara, desses que tem mais ou menos cinquenta e poucos anos, o cabelo contendo uns fios brancos, alto, moreno, parecido com aqueles vilões do filme ESQUECERAM DE MIM. Dedé, um homem de mais de 40 anos, alto, cabelo meio sarará, a pele cor de pum (peido para os mais íntimos). Se apresenta sempre mal vestido com cores pálidas e as calças um tanto largas, confessando não serem dele.
Eles vivem em um interior mineiro, não andam juntos, mas tem algo em comum. A necessidade de atrapalhar o que precisa ficar pronto. Pedrinho um idiota com ambição de ser O CARA, Dedé, um chato com tendências a 171. Sobrevivem a tudo, são xingados, apontados, imbecilizados...até aí, nada os derrota, eles tem tudo isso como combustível prá alimentar a burrice que impera seus cérebros e os conduzem para o inferno dos fracos, inferno esse, que não se diferencia do íntimo sem escrúpulos dos dois. Alguns os denominam como canalhas da cultura. É, eles rondam os meios culturais, é, não sei quem inventou que artista é maluco, daí eles se denominam malucos e isistem em se infiltrar no meio artístico do pequeno interior de Minas. Eles tem espaço? Eles roubam o espaço. Como? Não sei, só sei que descobri uma forma de condená-los à morte cultural, mesmo sabendo que no Brasil é proibido a pena de morte. Então, descobri com me livrar deles. É simples, fazendo a verdadeira arte imperar no pequeno interior. Isso os envenena, e a cada aproximação dos dois caras, eles vão diminuindo. Essa é a fórmula, ser exato, ser completo. Quando somos assim juntamente com nossa arte, nos tornamos grande gladeadores culturais, pois conseguimos matar o inimigo cultural de raiva.
Um abraço.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

TURMA DA OFICINA DE CINEMA EM PONTE NOVA


ALEGRIA EM FAZER COM QUEM QUEM QUER FAZER.

Cinema é alguma coisa prá algumas pessoas, prá outras é cinema. E assim fica fácil denominar o que é fazer cinema. E o que é necessário prá fazer cinema? Eu só posso dizer do que é necessário prá mim. Pois é, prá mim simplesmente bastou gostar do que faço, e decidir fazer. É isso, fazer cinema é necessário decidir fazer. E é gratificante quando encontramos em algum canto quase esquecido do país, pessoas que querem fazer e pensar cinema pelo menos uma vez por semana. É como encontrar mais um convidado para aquele churrasco que você jurava não vir ninguém. Fico feliz em realizar cinema com gente que não só gosta, mas que decide e acredita em um filme. E é isso, cinema é isso e mais isso. E mais aquele montão de coisas que os estudiosos dizem a respeito do assunto. Valeu galera de Ponte Nova!

UM POUCO DE TEORIA


OLHA QUE SET BÃO! UAI!





descontraindo após filmagens





cenas de O LUGAR





quinta-feira, 9 de julho de 2009

E COISAS ACONTECEM, E MORRE MEU ÍDOLO - MICHAEL JACKSON

Eu queria ter uma simples aceitação de coisas e acontecimentos para que assim eu sofresse menos. E como é sofrer menos? Como é mirar em alguém sua admiração e esse alguém simplesmente partir, sumir, e nunca mais voltar à terra. De diversos assuntos que conversei durante minha infância, minha adolescência...lá estava ele, presente em minha afirmação de que era o meu ídolo. Eu sempre dizia: Esse cara é tudo, ele é bom, isso, ele é bom. Ele é um artista.
Nunca deixei a mídia podre e os ignorantes apreciadores de textos baratos de tablóides mesquinhos me tirarem a atenção um só minuto da admiração que eu sempre senti por ele, ele, o cara, o MICHAEL JACKSON!
Eu tenho certeza que tudo que fiz na vida e deu certo, é porque eu sempre me lembrava da busca inconstante de meu ídolo em ser o único. E ele conseguiu. Ele se foi, e eu fiquei. Ainda tenho Madona, Ronaldo fenômeno, Jesus...eu tenho ídolos, eu não os cultuo, eu os admiro e os levo como exemplo para minha vida. Não busco ser famosa como eles, quero imitá-los sim, na persistência, na coerência de fazer o que mais sabem e gostam, isso os torna competentes, e é isso que quero ser: COMPETENTE E FELIZ.
Vou sentir muito a falta do Michael Jackson, ele não irá mais criar, mas o que criou em mim, na música, na dança; ficará prá sempre. Valeu MEU ASTRO!

O LUGAR

É um documentário produzido dentro de uma oficina de produção de cinema de Cristina Reis. Fala sobre coisas e pessoas de um lugar, sendo narrado por essas pessoas. Um lugar mágico? abstrato? divino? pequeno? grande? Fala de um lugar, um canto. Fala de prantos, se insunua em contos e poesias que seus poetas descrevem em versos ao longo de anos no LUGAR.
Tem sol, chuva; o vento venta e a mata sorri. Os sonhos se instalam a cada olhar que olha dentro do LUGAR.
E prá chegar lá, é só ir. E prá morar, é só ficar.
Como conhecer O LUGAR?
Aguarde a exibição que tem previsão de estréia prá outubro.
Enquanto isso curta etapas do processo de produção aqui nesse blog.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

OFICINA DE CINEMA

Já começou a oficina de cinema em Ponte Nova, uma realização de Cristina Reis junto a SEMCELT - Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e turismo de Ponte Nova. A oficina está a todo vapor, à partir da terceira aula dia 28 de junho os alunos iniciaram as filmagens do documentário O LUGAR, uma produção feita por eles. Em breve algumas cenas do documentário e um pouco de making off. Fui...

DOCUMENTÁRIO

Estamos produzindo o documentário "Cirilo Reis e a Rádio Nacional", estamos acelerando o processo, está ficando muito legal, muito mesmo.

CHUCKY

Vamos falar um pouco do chucky. Conheci chucky, uns tempos atrás, ri muito ao assistir a um filme de terror, e gostei muito. Daí veio a noiva do chucky, depois o filho do chucky. Pronto, me tornei fã. Me divirto muito quando assisto a filmes sobre esse boneco. Não estou classificando o filme se é melhor ou pior, estou falando de um filme que me divertiu, me fez rir. Na estória sobre o filho de chucky me diverti muito, nessa estória muito foi revelado sobre o chucky, sua quase admissão na compulsão de matar, o tratamento de sua esposa em um grupo de anônimos, a cena em que ela liga pedindo ajuda é sensacional. E chucky parte para uma tentativa de fazer um filho e escolhem uma estrela de cinema. A bondade do filho que ainda não despertou o forte desejo de matar,sua indecisão em sua questão sexual, essa causada pela insistência da mãe de que ele era uma menina, caramba, muito cômico. E no meio de tudo isso, chucky e a esposa acabaram me convencendo de que eles não são tão maus assim, e apenas sofrem de uma doença, a compulsão de matar. Pois é, descobri que o chucky tem a doença da compulsão, e que ele precisa aceitar a doença e se tratar, e teremos de ter muita paciência para esperar o dia me que ele se convencerá. Até lá vai morrer muita gente.

A VONTADE E A IMPOTÊNCIA

Hoje estou curtindo aqueles dias em que você dá um tempo no relacionamento e curte as tristezas daquele ser totalmente apaixonado e se sentindo decididamente sozinho. Descobrir que é impotente perante um sentimento que grita em seu coração, e a situações do ser que você ama. Complicado esse negócio de impotência. Impotente perante a vontade de estar junto de quem ama e não poder, por ser impotente diante da vida em vários motivos; e o mais grave, perante a própria vida e mais um monte de acontecimentos. Daí que dá tristeza, uma tristeza doída. Ser impotente ao amor que sente e impotente para trazer suportes em viver esse grande amor. Então descobri que sou impotente diante de querer fazer valer somente ao tipo de cinema que eu mais gosto, em colocar na mente do outro que a minha avaliação sobre um filme, é apenas minha avaliação. E que posso fazer o meu trabalho de acordo com minha realidade sem persistir em concordar ou não com a opinião do outro sobre o trabalho de outros. Enfim, por perceber minha impotência para amar e levar uma relação com felicidade plena pro resto de minha vida, descobri que posso mais na vida do que minhas impotências quando admito minha impotência. Assim sendo nasce o desejo na esperança de poder continuar amando mesmo que eu seja impotente em viver por agora esse amor, carregando a certeza que essa impotência um dia pode acabar se o amor é verdadeiro. E que posso ser uma grande realizadora percebendo minha impotência em querer que o outro faça um filme que eu quero ver, o filme que eu ACHO correto, e não o filme que ele quer fazer. E dessa forma posso aprender com o outro me dando uma oportunidade a mais de crescer como pessoa e como profissional.
Cristina Reis

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Frases da Semana

"O que seria do certo se não houvesse o errado?"

"Saudades de um tempo que ainda não vivi."

"Aquele filme dos travecos, sei lá, esquisito, estranho. Não sei, só vi o trailler, mas é esquisito."

De um diretor de uma emissora sobre meu filme Calhambeque que conta a estória de adolescentes gays que sonham em se tornar drag queen



Meu bog não é prá falar do cinema dos outros, é prá falar do meu cinema; não é um blog de crítico nem estudioso de cinema,nem faço parte de nenhuma facção intelectual; Esse é um blog de realizadora.
Cristina Reis

Eu prefiro mais dar entrevistas à respeito do personagem que estou fazendo, acredito que seja mais interessante do que ficar falando da minha vida.

Dira Paes no programa de Ana Maria Braga - 22/04/09

"Um babaca aí falou que Ronaldo é um ex jogador, quero ver se ele vai aparecer prá falar alguma coisa."
Ronaldo o Fenômeno, depois da Vitória sobre o São Paulo, domingo dia 19.

"Natureza? A responsabilidade é dos que construíram as barragens. Ainda bem que Deus é bom e salvou nossas vidas."
Vítima da enchente de Altamira.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Rio de Janeiro continua ...

E assim começa a humanidade...o Brasil colonial, Rio de Janeiro Capital. É isso aí, pois é, daí que naquela época, lá pelos tempos do morro do castelo. Então, as ruas eram estreitas na capital, não havia saneamento básico, nada. A higiene era arruinada, não existia. Então veio a era da higienização. Foram criados esgotos, banheiros, descargas ...era da evolução! E o que estamos vivendo agora? Revolução do mijo e da merda? Sim, porque a cada esquina da zona sul,começando ali perto do leme, seguindo prá Botafogo, chegando até o largo do Machado, rua do catete, Glória; passando pela lapa, Fundição progresso, rua Gomes Freire, rua do rezende, Men de Sá, rua do lavradio, rua da relação, Pça cruz vermelha...caramba! São verdadeiros pólos de falta de higienização. São fossas que invadem com seu mal cheiro as entranhas do nosso nariz. E a quem diga que a zona sul é linda e que a Lapa é um pólo turístico impotantíssimo e lindo. O que está acontecendo? Invertemos os valores? O que é tão lindo no Rio de Janeiro? Agora inventaram uma camiseta que diz: "Gentileza gera Gentileza". Aí, um cara, com uma camisa dessa no corpo, estava mijando a parede da universidade de música ali na Lapa. Os buracos? Incontáveis; formam poças de mijo dentro deles. Onde está a dengue? Na falta de higiene. Cuido da limpeza da minha casa, mas tem sempre um mosquito qualquer me aguardando passar pelas ruas do Rio de Janeiro prá me dar uma picada.
O trânsito? Aí lembramos a época lá pelos mil oitocentos e alguma coisa, os bondes eram puxados por mulas. Isso, hoje em plena febre de evolução, grande parte são mulas com cérebro selvagem e totalmente irracional dirigindo um veículo qualquer. Os carros não acendem setas, não sinalizam nada, nem percebem os sinais de trânsito, eles tem um grande instinto, o de matar. São verdadeiros homicidas soltos procurando uma vítima. Motos? São armas legais motorizadas que nos ameaçam o tempo todo.
O Rio pode ser o Rio de Janeiro, como resgatar isso? Na era da escravidão,pro cara dar chibatada ele tinha que ser irracional, ter poder, comprar os escravos, marcá-los e prendê-los em correntes pesadas. E hoje, no terceiro milênio? Seria cômico se não fosse tão trágico, mas eles só precisam ser escrotos e irracionais. É lamentável assistir a um jornal pela manhã e ver as chibatadas voltando para o nosso cotidiano.É, "pequenos progressos, grandes retrocessos". Não é caramba? Chibatada, é, também, nos comportamos como subservientes, concordamos com tudo, rimos de tudo, e tudo fica sempre esse tudo, e nós fechamos as portas para nossas estimas e fingimos que está tudo bem, "porque não vai dar em nada mesmo". Isso pode mudar, não precisamos ser subservientes, já deu prá perceber, que subserviência nos leva a chibatada novamente. Menino...tô boba, eu vi, caramba, os cara deram com o chicote. Se não reagirmos a essa falta de respeito geral que nos é imposta a cada administração mal feita dessa cidade, os arcos da lapa vão virar pelourinho. Já pensou?
Nós, o povo, somos o chefe, temos de exigir. Eles ganham prá resolver todas essas coisas das quais falei acima, e tem um monte de outras que hoje não falei sobre elas. Precisamos mudar, nos amar, temos de reagir. E a melhor reação prá começar, é olhar mais, observar mais, se informar, mudar e nos unir.
O Rio de Janeiro precisa continuar lindo...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

PROCURA-SE UMA CAPITU

Procuro uma grande e competente atriz para fazer Capitu. A única exigência é que ela tenha 40 anos ou mais.
entre em contato: olhosderessacaofilme@gmail.com

Algumas fotos


A atriz Fernanda Duarte como Cléo em cena do filme Calhambeque

O ator Henrique em cena de Calhambeque como Isaías

Márcio Ribeiro como Mrilyn Dumorro em Cena de Calhambeque

terça-feira, 31 de março de 2009

CRISTINA REIS, VAL MATAVERNI E BRUNO TORATO - MAKING OFF DE CALHAMBEQUE

OS ATORES DO FILME OLHOS DE RESSACA


ELLAN LUSTOSA SERÁ ESCOBAR

SUA FILMOGRAFIA

MEU NOME NÃO É JONNHY
O CATIVEIRO
ESTOU BEM CADA VEZ MELHOR
VICTÓRIA
SERRA ERÓTICA
MORTE CIVIL
O RETRATO
DEEXVINCULO
O FANTASMA
VELAS
O DONO DO JOGO
ADESA


VAL MATAVERNI SERÁ BENTINHO
SUA FILMOGRAFIA
Paralelos – curta-metragem de Victor Hugo Simões – 2008
Visita a Galápagos – curta-metragem de Vebis Júnior – 2008
Sol para Poucos – média-metragem de Henrique Beraldi – 2007
Pouco Presente – curta-metragem de Victor Hugo Simões – 2007
Mentes - curta-metragem de Mario Augustus – 2007
Laetitia – curta-metragem de Victor Hugo Simões – 2006
O Crime do Pato Branco – curta-metragem de Flávio Dias – 2006
Calhambeque – longa-metragem de Cristina Reis – 2006
Carne Vermelha – curta-metragem de Robson Luquesi – 2005
Decisão – curta-metragem de Victor Hugo Simões – 2005
Declaração – curta-metragem de Carlos Canavó – 2004
Lapso – curta-metragem de Ana Maria Buim – 2004
135 – curta-metragem de Norma Barros – direção: Fábio Camarneiro – 2004
Fora dos Trilhos – longa-metragem de Cristina Reis – 2004
Aviso Prévio – curta-metragem de Sérgio Pires – direção: Diáulas Ulysses – 2003
A Herança – curta-metragem de José Geraldo – 2003
A Busca – curta-metragem de Ana Maria Buim – 2003
Conseqüência – curta-metragem de Cristina Reis – 2003
Orus e Borus – curta-metragem de João Emerson – 2002
Reencontro – curta-metragem de Alex Moletta – 2002

segunda-feira, 9 de março de 2009

OFICINA DE CINEMA EM PONTE NOVA - MG

Estarei em Ponte Nova, MG, em todo final de semana do mês de maio desse ano. Pois é, lá acontecerá minha oficina de cinema e com certeza os alunos produzirão um filme. Bom, não? Valeu Ponte Nova.
Ponte Nova já teve três salas de cinema, então, está sem nenhuma, com certeza essa oficina será um grande início para que a cidade volte a ter cinema. As aulas de sexta-feira serão sempre abertas ao público Pontenovense. É isso aí, até maio Ponte Nova.

domingo, 8 de março de 2009

Cirilo Reis - Comunicando

Na segunda semana de abril estaremos capturando mais imagens para o documentário, que está sendo encaminhado para as leis de incentivo.

OLHA FORA DOS TRILHOS AÍ...


Fora dos Trilhos será exibido em Minas Gerais no festival de Inverno. Muito bom, não?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

´DEBATE APÓS EXIBIÇÃO DE CALHAMBEQUE NA FACHA - RJ

O Cinema divertindo, informando e com os pés na realidade do Cinema

O Cinema como entretenimento assusta muito a galera que se caracteriza cut no Brasil, essa galera acaba se tornando chata. É eles são chatos. Um bom filme parte de uma boa idéia, em seguida, um roteiro bem feito, pensado e elaborado com os pés na realidade do nosso cinema; depois de uma boa produção, bem planejada, inteligente, e que tenha como principal característica, saber criar estratégias. Um bom roteirista não decide escrever um roteiro porque ele quer ser inteligente, ou porque ele quer que as pessoas o considere inteligente enquanto assistem ao seu filme, ele apenas quer escrever um filme. E certamente ele quer que esse roteiro seja filmado, daí ele quer que o público assista seu filme, e claro, que o público se divirta e tenha uma opinião sobre o que assistiu, que nem precisa ser uma opinião da mais inteligente. E um bom produtor quando decide produzir um filme, ele quer produzir cinema, e cinema é cinema. Por isso, eu decidi fazer cinema, não filmes para uma minoria que acredita ser mais inteligente sempre.
Um abraço. Cristina