quinta-feira, 18 de junho de 2009

OFICINA DE CINEMA

Já começou a oficina de cinema em Ponte Nova, uma realização de Cristina Reis junto a SEMCELT - Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e turismo de Ponte Nova. A oficina está a todo vapor, à partir da terceira aula dia 28 de junho os alunos iniciaram as filmagens do documentário O LUGAR, uma produção feita por eles. Em breve algumas cenas do documentário e um pouco de making off. Fui...

DOCUMENTÁRIO

Estamos produzindo o documentário "Cirilo Reis e a Rádio Nacional", estamos acelerando o processo, está ficando muito legal, muito mesmo.

CHUCKY

Vamos falar um pouco do chucky. Conheci chucky, uns tempos atrás, ri muito ao assistir a um filme de terror, e gostei muito. Daí veio a noiva do chucky, depois o filho do chucky. Pronto, me tornei fã. Me divirto muito quando assisto a filmes sobre esse boneco. Não estou classificando o filme se é melhor ou pior, estou falando de um filme que me divertiu, me fez rir. Na estória sobre o filho de chucky me diverti muito, nessa estória muito foi revelado sobre o chucky, sua quase admissão na compulsão de matar, o tratamento de sua esposa em um grupo de anônimos, a cena em que ela liga pedindo ajuda é sensacional. E chucky parte para uma tentativa de fazer um filho e escolhem uma estrela de cinema. A bondade do filho que ainda não despertou o forte desejo de matar,sua indecisão em sua questão sexual, essa causada pela insistência da mãe de que ele era uma menina, caramba, muito cômico. E no meio de tudo isso, chucky e a esposa acabaram me convencendo de que eles não são tão maus assim, e apenas sofrem de uma doença, a compulsão de matar. Pois é, descobri que o chucky tem a doença da compulsão, e que ele precisa aceitar a doença e se tratar, e teremos de ter muita paciência para esperar o dia me que ele se convencerá. Até lá vai morrer muita gente.

A VONTADE E A IMPOTÊNCIA

Hoje estou curtindo aqueles dias em que você dá um tempo no relacionamento e curte as tristezas daquele ser totalmente apaixonado e se sentindo decididamente sozinho. Descobrir que é impotente perante um sentimento que grita em seu coração, e a situações do ser que você ama. Complicado esse negócio de impotência. Impotente perante a vontade de estar junto de quem ama e não poder, por ser impotente diante da vida em vários motivos; e o mais grave, perante a própria vida e mais um monte de acontecimentos. Daí que dá tristeza, uma tristeza doída. Ser impotente ao amor que sente e impotente para trazer suportes em viver esse grande amor. Então descobri que sou impotente diante de querer fazer valer somente ao tipo de cinema que eu mais gosto, em colocar na mente do outro que a minha avaliação sobre um filme, é apenas minha avaliação. E que posso fazer o meu trabalho de acordo com minha realidade sem persistir em concordar ou não com a opinião do outro sobre o trabalho de outros. Enfim, por perceber minha impotência para amar e levar uma relação com felicidade plena pro resto de minha vida, descobri que posso mais na vida do que minhas impotências quando admito minha impotência. Assim sendo nasce o desejo na esperança de poder continuar amando mesmo que eu seja impotente em viver por agora esse amor, carregando a certeza que essa impotência um dia pode acabar se o amor é verdadeiro. E que posso ser uma grande realizadora percebendo minha impotência em querer que o outro faça um filme que eu quero ver, o filme que eu ACHO correto, e não o filme que ele quer fazer. E dessa forma posso aprender com o outro me dando uma oportunidade a mais de crescer como pessoa e como profissional.
Cristina Reis