sexta-feira, 17 de julho de 2009

PEDRINHO E DEDÉ

Pedrinho é um cara, desses que tem mais ou menos cinquenta e poucos anos, o cabelo contendo uns fios brancos, alto, moreno, parecido com aqueles vilões do filme ESQUECERAM DE MIM. Dedé, um homem de mais de 40 anos, alto, cabelo meio sarará, a pele cor de pum (peido para os mais íntimos). Se apresenta sempre mal vestido com cores pálidas e as calças um tanto largas, confessando não serem dele.
Eles vivem em um interior mineiro, não andam juntos, mas tem algo em comum. A necessidade de atrapalhar o que precisa ficar pronto. Pedrinho um idiota com ambição de ser O CARA, Dedé, um chato com tendências a 171. Sobrevivem a tudo, são xingados, apontados, imbecilizados...até aí, nada os derrota, eles tem tudo isso como combustível prá alimentar a burrice que impera seus cérebros e os conduzem para o inferno dos fracos, inferno esse, que não se diferencia do íntimo sem escrúpulos dos dois. Alguns os denominam como canalhas da cultura. É, eles rondam os meios culturais, é, não sei quem inventou que artista é maluco, daí eles se denominam malucos e isistem em se infiltrar no meio artístico do pequeno interior de Minas. Eles tem espaço? Eles roubam o espaço. Como? Não sei, só sei que descobri uma forma de condená-los à morte cultural, mesmo sabendo que no Brasil é proibido a pena de morte. Então, descobri com me livrar deles. É simples, fazendo a verdadeira arte imperar no pequeno interior. Isso os envenena, e a cada aproximação dos dois caras, eles vão diminuindo. Essa é a fórmula, ser exato, ser completo. Quando somos assim juntamente com nossa arte, nos tornamos grande gladeadores culturais, pois conseguimos matar o inimigo cultural de raiva.
Um abraço.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

TURMA DA OFICINA DE CINEMA EM PONTE NOVA


ALEGRIA EM FAZER COM QUEM QUEM QUER FAZER.

Cinema é alguma coisa prá algumas pessoas, prá outras é cinema. E assim fica fácil denominar o que é fazer cinema. E o que é necessário prá fazer cinema? Eu só posso dizer do que é necessário prá mim. Pois é, prá mim simplesmente bastou gostar do que faço, e decidir fazer. É isso, fazer cinema é necessário decidir fazer. E é gratificante quando encontramos em algum canto quase esquecido do país, pessoas que querem fazer e pensar cinema pelo menos uma vez por semana. É como encontrar mais um convidado para aquele churrasco que você jurava não vir ninguém. Fico feliz em realizar cinema com gente que não só gosta, mas que decide e acredita em um filme. E é isso, cinema é isso e mais isso. E mais aquele montão de coisas que os estudiosos dizem a respeito do assunto. Valeu galera de Ponte Nova!

UM POUCO DE TEORIA


OLHA QUE SET BÃO! UAI!





descontraindo após filmagens





cenas de O LUGAR





quinta-feira, 9 de julho de 2009

E COISAS ACONTECEM, E MORRE MEU ÍDOLO - MICHAEL JACKSON

Eu queria ter uma simples aceitação de coisas e acontecimentos para que assim eu sofresse menos. E como é sofrer menos? Como é mirar em alguém sua admiração e esse alguém simplesmente partir, sumir, e nunca mais voltar à terra. De diversos assuntos que conversei durante minha infância, minha adolescência...lá estava ele, presente em minha afirmação de que era o meu ídolo. Eu sempre dizia: Esse cara é tudo, ele é bom, isso, ele é bom. Ele é um artista.
Nunca deixei a mídia podre e os ignorantes apreciadores de textos baratos de tablóides mesquinhos me tirarem a atenção um só minuto da admiração que eu sempre senti por ele, ele, o cara, o MICHAEL JACKSON!
Eu tenho certeza que tudo que fiz na vida e deu certo, é porque eu sempre me lembrava da busca inconstante de meu ídolo em ser o único. E ele conseguiu. Ele se foi, e eu fiquei. Ainda tenho Madona, Ronaldo fenômeno, Jesus...eu tenho ídolos, eu não os cultuo, eu os admiro e os levo como exemplo para minha vida. Não busco ser famosa como eles, quero imitá-los sim, na persistência, na coerência de fazer o que mais sabem e gostam, isso os torna competentes, e é isso que quero ser: COMPETENTE E FELIZ.
Vou sentir muito a falta do Michael Jackson, ele não irá mais criar, mas o que criou em mim, na música, na dança; ficará prá sempre. Valeu MEU ASTRO!

O LUGAR

É um documentário produzido dentro de uma oficina de produção de cinema de Cristina Reis. Fala sobre coisas e pessoas de um lugar, sendo narrado por essas pessoas. Um lugar mágico? abstrato? divino? pequeno? grande? Fala de um lugar, um canto. Fala de prantos, se insunua em contos e poesias que seus poetas descrevem em versos ao longo de anos no LUGAR.
Tem sol, chuva; o vento venta e a mata sorri. Os sonhos se instalam a cada olhar que olha dentro do LUGAR.
E prá chegar lá, é só ir. E prá morar, é só ficar.
Como conhecer O LUGAR?
Aguarde a exibição que tem previsão de estréia prá outubro.
Enquanto isso curta etapas do processo de produção aqui nesse blog.