terça-feira, 31 de maio de 2011

Virada Cultural? Onde?

E foi anunciada a Virada Cultural, legal! Não entendi bem sobre isso, mas sai pelas ruas do Rio a procura da tal Virada Cultural, não encontrei nada parecido, daí pensei, pode ser o nome de algum novo esporte, ou comida, sei lá. Então me lembrei que no anúnico falavam de shows, teatro, cinema...e mais algumas coisas. Será que aconteceu um dia antes? uma semana antes? É, pode ser que eu não tenha prestado muita atenção no anúnico. Estranho, será que virada cultural não é o nome de uma peça de teatro? Não, não é o nome de uma peça de teatro. O que seria afinal a Virada Cultural crioca? Acredito que possa ser tipo o tisunami, assim, destrói-se o que é cultural e deixa o que parece cultural se manifestar, é, pode ser isso, é válido, é, uma tentiva, interessante, legal, como aqueles filmes que você assiste e não entende nada e não vê nada e a mídia e mais alguns juram que é um filme merecedor de grandes prêmios e público.
É, disseram que ia ter eventos 24h, onde? quando? sei que nem percebi. E a Virada Cultural virou alguma coisa que ainda não descobri.
Um abraço,

terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma forma de amor

Por que todo amor é meio ROMEU E JULIETA? Isso, todo grande e verdadeiro amor é assim. Careta isso? Mas é isso, amor é coisa careta, tudo que é careta faz bem. Brega? é brega sim, não existe coisa melhor do que ouvir uma música brega quando se está amando. Papo sinistro? Não, sinistro é diferente disso. Estou apaixonado? Não, estou totalmente amor. Estou amando, e não é de agora, é amor de anos atrás, não dez anos nem vinte. Prá ser exato, dois. É, eu a amo a dois anos e ainda não sei se é prá sempre, ou se vamos nos ver mais uma vez. Por que é meio ROMEU E JULIETA? Aí, o que nos impede? Não sei, talvez seja o medo de não ser correspondido. Será que é isso? Ou o terror de tentar outra vez?
Estou nesse momento em minha sala, não estou a fim de trabalhar, recebi duas ligações dela ontem, e ainda não consegui parar de pensar nela. Não quero trabalhar, quero pensar nela. Nâo, não é obssessão, é amor. Eu quero me dar um dia de amor, tentando encontrar uma forma de rever o meu grande amor, e quem sabe tentar mais uma vez.
O que eu poderia fazer? Mandar flores, sei lá, bombons, um e-mail com animação tá batido. Mensagem via telefone não é sóbrio. Um livro, já sei, um dia ela me disse que nunca havia lido um tal livro que não quero dizer qual é, é, vou enviar-lhe esse livro. Vou me declarar a cada linha do livro, isso, ela vai ler o livro, e depois que terminar de ler o livro vai me ligar e vou contar a ela o quanto eu a amei todo esse tempo, isso, já decidi o final da minha história de amor; e vamos ser felizes, muito felizes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

À minha não namorada

Entrego olhares
Distribuo sorrisos
e levo sons que imitam canções do Roberto.
À minha não namorada
dedico músicas que zombam de mim em meus ouvidos
a cada não que recebo após um convite medroso
de desfrutar de sua nobre companhia.
A ela devolvo todo o carinho que ela nunca me deu
repito falas que demorei decidir falar.
À minha não namorada
declamo versos mudos
grito de dentro do olhar a aflição de ter de ir embora.
Sinto queimar em meu peito uma saudade
Que não tem nome
Que não dorme
Saudade que devora e trava minha garganta
calando uma voz que arremesso para dizer que a amo.
À minha não namorada
Revelo não sentimentos
Entrego meu sofrimento
De vê-la derramar-se em outros braços.