quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Fogo! Fogo! Que tal um Cineminha?

Fogo, fogo, fogo! Fogo neles, assim terminou o ano na cidade maravilhosa. O alemão saiu do inferno e hoje faz parte hoje do roteiro turístico do Rio de Janeiro. ´
É, a favela do alemão ganhou uma sala de exibição de filmes. Será que prá ganhar uma sala de cinema é necessário abrir fogo contra alguma coisa que não tá legal? Caraca, se for assim, não vai ter munição o bastante.
Gostei da noticia da galera do alemão ter uma sala de cinema. Os caras bem que poderiam criar uma compulsão por abrir salas de exibição de cinema, ok? É, essas compulsões que só param depois que o cara aceita a compulsão, se interna e vai para um grupo de mútuo ajuda. kakakkkk...
É, e tem neguinho que ficou injuriado porque a polícia mandou ver com o dedo no gatilho. Eu não digo nada, fico feliz, feliz em ver o povo aliviado, e eu também sou povo, que legal, foi ruim ver carros sendo incendiados, me deu medo, pânico, sei lá, e olha que nem carro eu tenho. Sei que tive muito medo.
Como tem pessoas que ganham prá estar resolvendo essas coisas, prá que eu vou me meter nisso, saca?
Voltando ao assunto de cinema, caraca! Aqueles caras correndo sem uma proteção, fugindo da policia, me lembrei do exterminador do futuro, imgina esse cara ali. Nossa! Não ia sobrar um. Que coisa, né? Exterminar, que palavra dura, estranho, mas foi o que desejei naquele momento, sim, naquele instante, eu estava na mesa do café da manhã de um hotel em Curitiba; eu tive raiva naquele momento, eu desejei a morte de seres humanos.
Quando me lembro do meu pensamento naquele momento, me apavoro, desejei a morte de alguém. É, eu desejei a morte de alguém e eu não sou a favor de qualquer atitude de assassinato. Mas desejei a morte de alguém. Fico perplexa, é, a violência é o pior mal que pode acontecer para a humanidade, ela é pesada, e nos controla de forma brusca, conduzindo-nos a caminhos totalmente diferentes daqueles que buscamos. Eu não quero desejar a morte de ninguém, eu não quero que as pessoas morram assassinadas. Só que ao ponto que chegamos, será necessário matar prá que outros tenham vida, sinistro isso, não?
É, a favela do alemão tem cinema, e prá isso foi necessário viver uma catástrofe como nos cinemas. Não morrer ou matar como no cinema, pois no cinema, quando os tiros cessam, o diretor dá o corta e todos se levantam e se abraçam. Porque no cinema ninguém morre de verdade prá narrar a verdade.

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