terça-feira, 19 de abril de 2011

O CAOS DA EXPOSIÇÃO

O dia está lindo prá viver, mesmo se viver hoje for sentir medo da violência. E estar vivo no dia de hoje é simplesmente estar vivo. Domingo passado decidi ficar na cama e simplesmente segurar o controle da TV que não é plasma e ficar visitando os canais abertos. Que desgraça! É aterrador, desolador, ver que a todo ano abre uma nova Faculdade de radialismo, jornalismo, publicidade e continuam jogando na televisão seres para entrevistar e apresentar programas sem o mínimo de ética. É uma merda! Eu fiquei assistindo ali, deitada em minha cama, olhando para uma TV que não é plasma, fiquei pasma. É um negócio esquisito, umas coisas absurdas. Prá que formar profissionais? Aí é que mora o perigo, não querem formar profissionais. As faculdades querem alunos que paguem suas grossas camadas de reais. O sensacionalismo absurdo, a exposição de cidadãos carentes financeiramente e sofridos. Que merda! O que não entendo é o seguinte; tem condenação para um monte de coisas. E falta de ética, e falsa profissão? Não dá cadeia? A exploração da história de vida alheia na tv passa a ser um bullying desfarçado de caridade, onde, ao invés de provocar risos, provoca lágrimas, e em mim indignação.
As crianças e jovens de realengo que sofreram aquele atentado, meu Deus! Eu ainda não quiz falar uma palavra sobre aquilo , e nem quero falar, mas fica difícil calar a boca diante da falta de discernimento desses sujeitos que tem acesso a internet e são verdadeiros insanos. Me recuso a assistir ou ouvir a voz do reponsável pela morte e pavor daquelas crianças. E a todo instante algum desinformado sobre a expressão bom senso e semancol grita por aí; mais um vídeo gravado do... e a tv explora, e ´sempre coloca o assassino como uma espécie de anti-herói. Que saco! E os insanos gostam, e gostam, e só falam nisso, e é tudo uma droga. Pronto, estou ficando violenta também; não estou pronta prá falar desse assunto, aliás, tem certos assuntos que nunca quero estar pronta prá falar. Só sei comentar sobre uma coisa, tenho meditado sobre as crianças que estavam naquela escola, naquele momento, falando sobre isso, senti uma sombra de tristeza agora, então pronto, vou encerrar o assunto.

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