domingo, 6 de junho de 2010

Sem Noção

Assim, o mundo sempre é o culpado, as coisas, tudo é sempre culpado. E culpas não subtraem, só somam e atraem. E por que eu falaria de culpa? Sei lá, sabe, fico pensando muitas vezes como um país tão sem culpa pode ter tanta culpa? O país o qual eu nasci, me contam estórias dele desde lá pelos meus 5 anos de idade, acho que contavam antes, não me lembro. Imunidade, um país imune, imune até a ser afetado pela honestidade e precisão. Quando o sujeito fica sem votar, ele não pode prestar concurso público, viajar prá fora do país, mais um monte de coisas ele não pode porque não votou. Agora quando o cara rouba, manda matar, sequestrar, tira dinheiro dos velhinhos aposentados do país, esse sim, tem direito a brigar em uma assembléia prá se candidatar. Ficha limpa, tenho lido muito essas duas palavras ultimamente; e foi necessário assembléias prá decidir que ladrão, assassino, procurados pela justiça, não podem se candidatar prá cuidar de nossa nação. Brincadeira! imagina o gasto que não deu essas indecisões se os caras podem ou não se candidatar. Eu realmente fico assim, sem acreditar que tudo isso é real. Que cresci, e que tudo que me ensinaram sobre pátria é balela; é estorinha prá criança que não quer dormir. Eu devo ser muito débil ou burra, afinal não existe teoria que possa me esclarecer por que tomar atitudes honestas é tão complicado e burocrático. E ainda querem acabar com a cariminalidade, aí, isso me desconsola completamente, é incomum demais, sem nexo. Fui, perdi o reflexo.

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